terça-feira, 31 de maio de 2011

ESTRELA DO DIA - OSTRAS QUE TE QUERO OSTRA

Ostras não tem meio termo: ou ama ou adeia.

As ostras podem ser encontradas em todos os mares do mundo, menos em águas muito frias e/ou poluídas. No início, estes moluscos vivem soltos nas águas e na areia e com o passar do tempo fixam-se nas rochas. Seus principais predadores são, além do homem, diversas espécies de peixes, a estrela do mar, caranguejos e outros tipos de moluscos. Hoje, os maiores produtores de ostras são: Portugal, Itália, França, Inglaterra, Holanda e Bélgica.


Quando precisa se alimentar, a ostra abre as conchas e suga a água para dela retirar seus nutrientes (plâncton, algas e alimentos diversos em suspensão) que ficam presos no seu muco e de lá são transportados até a boca. Quando a temperatura passa dos 10°C, as ostras costumam ingerir mais alimentos, chegando a filtrar, cada uma delas, até 5 litros de água por hora.

Aqui no Brasil as melhores ostras são as do Sul.




A ostra não é o único molusco capaz de fazer pérolas (o mexilhão também pode, por exemplo, embora isto ocorra muito mais raramente). A “fabricação” da pérola se dá quando alguma substância estranha entra em contato com o corpo da ostra. Como conseqüência, a ostra produz uma espécie de resina chamada de madrepérola que envolve o agente invasor, seja ele sólido ou líquido. Com o passar do tempo, a crescente solidificação da madrepérola transforma-se em pérola, cujas cores podem ser bem variadas: preta, branca, cinza, vermelha, azul e verde. As pérolas utilizadas para fazer jóias são aquelas com formato bem esférico e feitas por um tipo especial de ostras chamadas de ostras aladas.


Apesar da aparência não muito agradável, a ostra é um molusco muito apreciado na culinária por diversos povos (há evidências de caçadores de ostras em várias civilizações costeiras da pré-história). É um animal rico em zinco, um dos nutrientes requeridos para a produção de testosterona (hormônio masculino). 

Ostras são bivalves, o que significa que suas conchas são formadas de duas partes, as valvas. As valvas das conchas são mantidas juntas por um ligamento elástico. Este ligamento é posicionado onde as valvas se juntam, e usualmente as mantém abertas para que as ostras possam se alimentar. Como a ostra cresce de tamanho, sua concha também deve crescer. O manto é um órgão que origina a concha da ostra, usando os minerais dos alimentos. 
 
Essas são as partes de uma ostra dentro da concha:
  • boca (palpus)
  • estômago
  • coração
  • intestinos
  • guelras
  • ânus
  • músculo abdutor
  • manto

Portanto, uma pérola é uma substância estranha coberta com camadas de madrepérola. A maioria das pérolas que vemos nas joalherias são objetos bem redondos, e são as mais valiosas. Nem todas as pérolas se saem tão bem assim. Algumas pérolas possuem um formato irregular - estas são chamadas pérolas barrocas. As perolas, como você provavelmente já notou, possuem grande variedade de cores, incluindo branca, preta, cinza, vermelha, azul e verde. A maioria das pérolas podem ser encontradas por todo o mundo, mas as pérolas pretas são nativas do sul do Pacífico. 

As pérolas cultivadas são criadas pelo mesmo processo que as pérolas naturais, mas claro, com uma mãozinha dos criadores. Para criar uma pérola cultivada, o criador abre a concha da ostra e faz uma pequena fenda no tecido do manto. Pequenas irritações são então inseridas por baixo do manto. Em pérolas cultivadas em água doce, cortar o manto da ostra é o suficiente para induzir a secreção de madrepérola que produz uma pérola sem que para isso um corpo estranho tenha que ser inserido. 

Apesar das pérolas cultivadas e naturais serem consideradas de igual qualidade, pérolas cultivadas tem geralmente um valor menor, já que não são tão raras.







A ostra é muito apreciada como comida, tanto crua quanto cozidas, e tem reputação de ser um afrodisíaco dada a alta concentração de zinco nela. Já comi de várias formas (no bafo, gratinadas, em sopas…) mas gosto mesmo é dela com sal, limão e só! Não tem segredo: lave as ostras em água corrente, abra com abridor próprio (não é difícil e nem requer força, mas se não souber, lá no supermercado eles abrem). Cuidado para não lavá-las depois de aberta, senão ela perde o sabor. Misture os ingredientes do molhinho e jogue por cima na hora de servir.

Enquanto as ostras estiverem com as conchas bem fechadas é sinal que estão vivas. Mas, atenção! É possível que as mesmas se abram para relaxar o músculo, neste caso, para saber se isso está acontecendo, pressione suavemente uma valva contra outra, se fechar é porque ainda estão vivas (como a temperatura está baixa, a ostra responde lentamente).

A estação mais favorável para as ostras inicia-se em final de abril e vai até dezembro (no caso da região de cultivo da Fazernda Marinha Atlântico Sul), quando a temperatura do mar encontra-se mais baixa. Durante esse período, as ostras possuem sabor mais adocicado e um corte em sua carne é como em uma peça de picanha macia e firme. Que delícia!

Ostras, mexilhões e vôngoles podem e devem ser consumidos por pessoas que estão tentando limitar o consumo de colesterol e também podem contribuir significativamente em dietas de baixa gordura.




Ostras, mexilhões e vôngoles possuem pouca gordura, incluindo gorduras saturadas! Desfrute dessas delícias mantendo uma dieta saudável!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

BEM COMER - O SEGREDO DE UMA BOA ALIMENTAÇÃO - POR CECI SANTIAGO

O segredo de uma boa alimentação não está em comer apenas verduras e legumes, fazer dietas milagrosas ou coisas do tipo. Uma boa alimentação é balanceada, com todos os alimentos em quantidades certas, afinal, o corpo precisa de um pouco do que cada alimento pode oferecer.




Cada pessoa possui necessidades diferentes, existe uma dieta balanceada para homens, para mulheres, para adolescente, pessoas com colesterol, enfim, o ideal é procurar um nutricionista que é a pessoa certa que dirá o que o seu corpo precisa especificamente e o que você deve comer.





O que todo mundo precisa ter em mente é que magreza nem sempre significa saúde, temos como exemplo pessoas obcecadas por um corpo magro que chegam a doenças como anorexia e bulimia. E que pouca quantidade não equivale à qualidade, por isso devemos saber o que comer. 
 
Vamos conhecer então a nova Roda dos Alimentos que nos ensina como manter uma alimentação saudável, ou seja, completa, equilibrada e variada.

A Roda dos Alimentos é uma imagem ou representação gráfica que ajuda a escolher e a combinar os alimentos que deverão fazer parte da alimentação diária. É um símbolo em forma de círculo que se divide em segmentos de diferentes tamanhos que se designam por Grupos e que reúnem alimentos com propriedades nutricionais semelhantes.

A nova roda dos alimentos é composta por sete grupos de alimentos de diferentes dimensões que indicam, precisamente, as quantidades que cada um deles deve estar presente na alimentação diária.

Cereais e derivados, tubérculos – 4 a 11 doses
Hortícolas – 3 a 5 doses
Fruta – 3 a 5 doses
Lacticínios – 2 a 3 doses
Carnes, pescado e ovos – 1,5 a 4,5 doses
Leguminosas – 1 a 2 doses
Gorduras e óleos – 1 a 3 doses


A Água
Não possuindo um grupo próprio, a água assume a posição central na nova roda dos alimentos. Isto porque, esta representada em todos eles pois faz parte da constituição de quase todos os alimentos. Por ser um bem tão essencial à vida recomenda-se o seu consumo diário na ordem dos 1,5 e 3 litros.






Óleos e gorduras alimentares
No contexto de uma alimentação saudável, as gorduras provenientes de diferentes alimentos são essenciais ao bom funcionamento do nosso organismo e, quando consumidas nas proporções recomendadas (não excedendo os 30% do valor energético diário), são bem toleradas e têm diversos efeitos benéficos. Mas, quando consumidas em excesso e desregradamente os efeitos prejudiciais são muitos e rapidamente se fazem sentir no nosso estado de saúde. São o grupo mais pequeno da Roda dos Alimentos, portanto devem entrar muito modestamente na nossa alimentação. São grandes fornecedores de energia e vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K). Pela sua carga calórica são para consumir de uma forma reduzida e seleccionada num tratamento para emagrecer.

Carnes e derivados, pescado (peixes, marisco) e ovos
São alimentos ricos em proteínas e também vitaminas do complexo B e sais minerais (ferro, fósforo e iodo). A quantidade de gordura varia com o tipo de alimento. Recomenda-se retirar as peles das aves e a gordura aparente das carnes antes de cozinhar, diminuindo, deste modo, a ingestão calórica.



As hortaliças, legumes e frutos
A ingestão adequada de frutos, hortaliças e legumes previne o aparecimento de cancro, doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, carências nutricionais e distúrbios do aparelho digestivo (ex.: prisão de ventre, hemorróidas, diverticuloses, etc.) Consuma a quantidade diária recomendada. São alimentos riquíssimos em vitaminas e minerais e devem ser consumidos em abundância. São, com algumas excepções (azeitonas, abacate, amendoim, noz, pinhão, pistácio, avelã, amêndoa), pobres de gordura e ricos em fibras, o que os torna altamente vantajosos no tratamento para emagrecer.

O consumo de sal
O sal ou sal de cozinha, quimicamente designado por cloreto de sódio, é constituído por dois minerais: o sódio e o cloro. Estes dois minerais são essenciais ao normal e saudável funcionamento do nosso organismo, mas as consequências do consumo excessivo, particularmente de sódio, são inúmeras e por isso é essencial fazer um uso parcimonioso deste tempero.
 


Leite e derivados ricos em cálcio
Os alimentos deste grupo são também ricos em proteínas, indispensáveis para a formação e reparação do nosso organismo. Pela sua riqueza em gordura devem preferir-se as variedades magras num tratamento para emagrecer.
 
Cereais e derivados, leguminosas e tubérculos
Estes alimentos são bons fornecedores de hidratos de carbono, vitaminas do complexo B, sais minerais e fibras. A maior parte da energia diária deve vir deste tipo de alimentos. Pela sua riqueza em fibras e por serem praticamente nulos em gordura, estão indicados no tratamento para emagrecer.
As fibras alimentares, mais recentemente também chamadas de complantix, designam um conjunto de substâncias existentes nos alimentos de origem vegetal, que não podem ser digeridas pelas enzimas do nosso sistema gastrointestinal e por isso não são absorvidas. São compostos que têm muitos efeitos benéficos no nosso organismo, sendo mesmo essenciais para o normal funcionamento do sistema digestivo. No vasto grupo das fibras alimentares podemos distinguir as fibras solúveis das insolúveis.

Doces
Estes alimentos não fazem parte da Roda dos Alimentos e, se entram na rotina do nosso dia-a-dia, contribuem para aumentar muito o valor calórico da refeição. Como agravante, são muitas vezes constituídos também por gordura, o que os torna ainda mais calóricos. Por estas razões estão desaconselhados. Nas bebidas e sumos é imprescindível a leitura do rótulo para saber o que contêm. Só as quantidades de açúcar e calorias elevadas são desaconselhadas no tratamento para emagrecer.

Deve-se rejeitar as refeições cujo rótulo contenha, como primeiros ingredientes, gorduras, óleos, margarinas ou manteiga. Significa que estas refeições são muito ricas nesses elementos e, consequentemente, bastante calóricas.


Ceci Santiago assina a Coluna - Bem Comer, toda segunda feira ela nos dará dicas e informações preciosas de como se alimentar melhor
Profissional com formação técnica em Nutrição e algumas especializações.
Docente do curso de Gastronomia da UNIRIO e de Pós Graduação da Gama Filho em Segurança Nutricional.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

RECEITAS - TRÊS RECEITAS COM OSSOBUCO


O Ossobuco é um prato tradicional italiano da região da Lombardia, em especial da cidade de Milão.









O nome deste chambão de vitela à italiana, significa literalmente "Osso (com) buraco. A explicação desta designação é simples: no norte da Itália (região da Lombardia) o chambão de vitela é cortado às rodelas juntamente com os ossos. Cada rodela tem no centro um bocado de osso em forma de tubo. No "buraco" encontra-se o tutano que não deve ser retirado. As rodelas do chambão são fritas em óleo, mas também se pode usar manteiga.

Para confeccionar este prato são necessários os seguintes ingredientes para além do chambão de vitela cortado às rodelas: farinha, óleo, sal, pimenta, vinho branco, caldo de carne, cravinhos, cenoura, alho francês, aipo, raspa de limão, salvia, tomilho, alecrim e concentrado de tomate.

Dá uma Olhada nas três receitas que separei  para você criar coragem e preparar neste final de semana.escolha uma delas e bom apetite.

 
 
 
Ossobuco com Mousseline de batata

Ingredientes
1 colher (sopa) de óleo
2 kg de ossobuco
2 cebolas médias picadas
4 dentes de alho picados
5 tomates médios picados
1 lata de molho de tomate
1 colher (sopa) de sálvia picada grosseiramente
1 colher (café) de pimenta-do-reino branca moída
sal a gosto 
 
Para a Mousseline de Batatas
1 kg de batatas descascadas
água suficiente para cozinhar (as batatas)
sal a gosto
2 colheres (sopa) de manteiga
300 ml de leite
300 ml de creme de leite fresco
4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado fino

sal e pimenta-do-reino branca a gosto

Modo de Preparo
1º - Numa panela de pressão coloque o óleo, o ossobuco, ascebolas médias picadas, o alho picados, os tomates médios picados, o molho de tomate, a sálvia picada grosseiramente, a pimenta-do-reino branca moída e sal a gosto.
2º - Tampe a panela e leve em fogo alto até pegar pressão e a panela começar a chiar. Abaixe o fogo e conte 45 minutos. Desligue o fogo, deixe a pressão sair naturalmente, abra a panela e sirva o ossobuco com musseline de batata.
DICA: Não é preciso adicionar água, pois a carne cozinha em seu próprio caldo.
3º - Cozinhe as batatas descascadas em água e sal a gosto e bata no processador até a consistência de purê. Reserve.
4º - Numa panela em fogo médio coloque a manteiga, o leite e o creme de leite fresco e ferva. Despeje a batata processada e mexa vigorosamente com um batedor de arame. Acrescente o queijo parmesão ralado fino e tempere com sal e pimenta-do-reino branca a gosto.


Ossobuco ao Molho de Hortelã
Ingredientes
Farinha de trigo o suficiente para passar no ossobuco
3 ossobucos (700g a 800g amarrados com um barbante para não perder o formato)
1 colher (sopa) de óleo
2 cebolas picadas
1 talo de aipo picadinho
1 cenoura picadinha
1 alho-poró picado (só a parte branca)
1 xícara (chá) de vinho branco
1,5 litro de caldo de carne (2 tabletes de caldo de carne dissolvidos em 1,5 litro de água)
1 maço grande de folhas de hortelã picado grosseiramente

Sal e pimenta-do-reino preta a gosto
 
Para o Purê de mandioquinha 
300 g de mandioquinha descascada
1 tablete de caldo de galinha dissolvido em 250 ml de água
1 bouquet garni
2 colheres (sopa) de manteiga
1/2 cebola picadinha
2 dentes de alho picados
1 pitada de noz-moscada ralada
1 xícara (chá) de creme de leite fresco
3 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado fino
Sal a gosto
 
Modo de Preparo
1º- Num prato raso, coloque farinha de trigo (quantidade suficiente).Passe os ossobucos na farinha dos dois lados.
2º-  Transfira os ossobucos para uma panela de pressão com óleo e doure dos dois lados.
Retire os ossobucos da panela e reserve.Na mesma panela de pressão, coloque as cebolas picadas, aipo picado, cenoura picada, alho-poró picado (só a parte branca) e refogue por 10 min.
3º- Acrescente os ossobucos reservados e o vinho branco. Deixe o álcool evaporar.
Junte o caldo de carne, hortelã picado grosseiramente, sal e pimenta-do-reino preta a gosto.
 4º- Tampe a panela e cozinhe na pressão em fogo médio por cerca de 1 h ou até que a carne esteja macia.oe o molho numa peneira e retire os barbantes dos ossobucos.
5º- Numa panela, cozinhe a mandioquinha descascada com o tablete de caldo de frango dissolvido em água e o bouquet garni por 20 min.
6º- Coloque a mandioquinha cozida (ainda quente) num processador e faça o purê.
Numa outra panela em fogo médio, refogue a cebola picadinha, dentes de alho picados e noz-moscada na manteiga.Junte o purê de mandioquinha com o creme de leite fresco e o queijo parmesão ralado fino.Misture bem.Acerte o sal.

Obs. Ossobuco também é conhecido como músculo duro, músculo de segunda, músculo da perna e canela. Quando cortado com osso e tutano é chamado de ossobuco. Pode ainda ser chamado de osobuco na Espanha, gîte na França ou shank na Inglaterra.

Ossobuco à Millanese

Ingredientes

6 ossobucos
1 xícara (chá) de azeite
150g de manteiga
1 cebola picada
3 colheres (sopa) de polpa de tomate
Farinha de trigo para empanar
1 cálice de vinho branco seco
1 maço de salsinha
Cascas de limão
Alho picado a gosto
Sal e pimenta do reino a gosto
Pimenta calabresa (opcional)
Caldo de carne

1 filé de alice

Para o risoto
350g de arroz arbóreo
1/2 cebola picada
1 litro de caldo de carne
1 cálice de vinho branco
3 colheres (sopa) de manteiga
Queijo parmesão ralado a gosto

Modo de Preparo
1º- Corte as peças com 2 dedos de espessura, amarre com um barbante, tempere com sal, pimenta e empane na farinha de trigo. Numa assadeira de bordas altas, aqueça a manteiga e o azeite e frite bem o ossobuco dos dois lados.
2º- Coloque a cebola, o vinho e deixe evaporar.Acrescente o caldo de carne, o molho de tomate, a casca de limão e deixe cozinhar por 1 hora e meia, olhando para que a carne não se desfaça.
3º- Cinco minutos antes de servir, a parte, misture a salsa, o alho, a pimenta calabresa (opcional), o filé de alice, acrescente ao refogado e deixe ferver para incorporar mais o sabor. Não esqueça de retirar os barbantes.
 4º- Numa panela, frite a cebola em duas colheres de manteiga, junte o arroz e deixe dourar. Quando o arroz estiver bem brilhante e absorvido a manteiga, coloque o vinho e deixe evaporar. Ascrecente o caldo de carne bem quente e aos poucos durante todo o cozimento. O arroz deve estar "al dente"

quinta-feira, 26 de maio de 2011

NOSSA PANELA INDICA - A PANELA DE FERRO


Panela de ferro é um utensilio doméstico, um tipo de panela, que consiste num vasilhame em formato redondo, quadrado, retangular e as vezes oblongo. Utilizado desde a invenção da metalurgia, para o preparo de alimentos, por ser resistente ao fogo direto, e também para as preparações onde é necessário aquecer ou ferver quaisquer tipos de substâncias. Apesar da existência de muitos outros materiais para a confecção de panelas, como a prata,estanho, cobre, aço inoxidável, alumínio, cerâmica, o vidro e os modernos policarbonatos, o ferro ainda tem amplo uso em todo o mundo, pelo seu baixo custo e resistência, além de possíveis contribuições positivas a saúde humana, pela adição de ferro nos alimentos.

Na arte da armaria, a panela de ferro, ou também chamada como panelão, consistia em um item de armadura utilizado como proteção da cabeça; de tamanho possivelmente grande, sua utilidade era variada: era usado em particular por guerreiros em tentativas de invasão de fortes inimigos, com uso principal pelos homens que atacavam os muros.

Realizava a defesa do crânio contra objetos arremessados e líquidos inflamáveis (bastante usados na defesa das fortificações); era utilizado sobre o capacete.

A panela de ferro Libera ferro e por isso ajuda a prevenir a anemia, geralmente são indicadas para pessoas que necessitem de uma quantidade maior de ferro no organismo como gestantes e crianças. Mas não é aconselhável guardar alimentos nela, pois a liberação excessiva dos minerais pode comprometer o sabor dos alimentos.

Cozinhar cenoura ou chuchu em uma panela de ferro pode não ser uma boa idéia, pois podem ficar muito escuros após o cozimento.

A doutora em nutrição pela Unicamp,  Késia Quintaes,  estudou em 2004  as implicações nutricionais do uso de três tipos de panela: de ferro, de aço inoxidável e de pedra-sabão.

“A escolha dos materiais foi pelo simples motivo de terem Ferro em sua composição”, conta Késia.
“Queria provar que transferem a substância, podem ser utilizadas no combate à anemia.”

E liberam no cozimento não apenas o Ferro, mas também Manganês. Algumas passam ainda Cálcio e Níquel.

Os resultados positivos com ferro foram registrados em exames de sangue feitos em vegetarianas.
Durante 12 semanas, elas tiveram de usar a panela de ferro no dia-a-dia.
A concentração de hemoglobina (proteína sanguínea que serve de referência para medir a anemia) depois da experiência era 87% maior em relação ao início.
 
Porém, deve-se ter cuidado com sua utilização.
“Acima de 40 mg por dia o Ferro pode irritar o sistema gastrointestinal e provocar diarréia ou vômitos”, diz Késia.

Portanto, use com moderação. Não todos os dias, especialmente para crianças.

Escolha um alimento (feijão, por ex.), e tempere-o na panela de ferro para consumo em 2 dias da semana. Ou faça legumes na Wok de Ferro, vez ou outra.

Para conservar sua panela de ferro sempre com cara de nova, depois de lava-la leve ao fogo para secar, assim você retira toda úmidade não deixando que ela enferruje.

Para obter sua panela de ferro click  AQUI   e veja qual se adequa a sua casa.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

NOSSA PANELA ENTREVISTA- FUNÉRIA ENTREVISTA ALEX ATALA

Achei esta entrevista no canal do Youtube com o Alex Atala,está muito engraçado por causa da entrevistadora a Funéria.

O Alex conta algumas passagens de quando ele começou a cozinhar e dá informações preciosas da nossa gastronomia.






Funéria
A entrevistadora Funéria é um ícone a parte, muito boa sacada do pessoal da MTV.

Parabéns e espero que a Funéria venha entrevistar mais chefes de cozinha do nosso Brasil. Confiram a entrevista  abaixo
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                                          Até a Próxima entrevista...

terça-feira, 24 de maio de 2011

ESTRELA DO DIA - DOCE DE LEITE

Quem não gosta de doce de leite? seja ele adicionado em receitas ou até comendo puro assistindo a sessão da tarde. As variações mais comuns são a pastosa e a sólida (que pode ser cortada em barras ou pedaços), que se diferenciam por sua consistência.





O doce de leite é um doce tradicional de vários países da América Latina. Geralmente é feito ao se ferver leite com açúcar, mas também pode ser obtido cozinhando leite condensado por várias horas ou por cerca de 40 a 60 minutos em panela de pressão.

Geralmente, o doce de leite é feito com leite de vaca ou, em algumas regiões do México e da Venezuela, com leite de cabra. Às vezes, adicionam-se sabores (álcool, limão, cacau, canela ou baunilha), frutas, frutas secas, coco, amêndoas, amendoim ou nozes. São embalados em potes, folhas, celofane ou em cuias.

Ele é usado em balas e outras comidas doces, como bolos, biscoitos ou sorvete. Em alguns lugares, é comido espalhado em torradas. Também é famoso sua utilização para a preparação de churros.

A origem do doce de leite é incerta, mas está ligada à rápida expansão na produção de sacarose de cana-de-açúcar nas ilhas ibéricas atlânticas, no século XV, e no Brasil, América Central e Antilhas a partir do século XVI e à possibilidade de seu uso para preservação do leite. Por terem a mesma receita básica, todos esses doces têm a mesma origem. A técnica de condensar um produto (leite ou fruta) com açúcar foi trazida à América pelos portugueses e espanhóis, que também são responsáveis pela introdução da cana-de-açúcar no continente.

Como primeiro edulcorante de produção em grande escala, o açúcar da cana passa a ser usado na conservação de vários produtos orgânicos, inclusive o leite de vaca ou de cabra, dando origem a produtos similares ao doce de leite atual, pastoso ou sólido, em toda a América Latina e em determinadas localidades ibéricas.

Governador Manuel Juan de Rosas
 
Lendas Urbanas
Na Argentina existe um relato popular e lendario que data a sua invenção em 1829. Nessa época estava prestes a assinar um tratado de paz entre o governador Juan Manuel de Rosas e o seu inimigo político Juan Lavalle numa fazenda do governador na localidade de Cañuelas, na perifería de Buenos Aires. Lavalle foi o primeiro a chegar e, cansado, deitou-se na cama de Rosas, ficando dormido. A criada de Rosas, enquanto fervía o leite com açucar (preparação conhecida nessa época como 'lechada') para acompanhar o chá da tarde, encontrou-se com Lavalle dormindo na cama do patrão. Ela considerou uma insolência e foi avisar os guardas.

Pouco tempo mais tarde chegou Rosas, quem não ficou chateado com Lavalle e pediu à criada o chá com leite. Ésta lembrou nesse momento que tinha abandonado o leite com açucar ao fogo, deixando esquentar durante muito tempo.

Ao regressar, a criada encontrou uma sustância espessa e amarronada. Seu sabor agradou Rosas e contam que compartilhou o doce com Lavalle enquanto discutiam os pontos do tratado, dando assim origem acidental ao doce de leite.

Se esta história é verídica ninguém sabe e não há nada que comprove isto.Mas todos sabemos que o doce de leite Argentino é um dos melhores.
 









Chico Doceiro de Tiradentes e o seu famoso doce de leite
No Brasil, o doce é produzido em escala industrial por todas as empresas beneficiadoras de laticínios. A produção artesanal é comercializada por pequenas marcas (principalmente no estado de Minas Gerais). Na Argentina, as marcas mais populares são La Serenísima e Gándara. Já na Venezuela, o doce é tradicionalmente feito na cidade de Coro, onde é vendido puro ou com chocolate (dulce de leche con chocolate).

No Uruguay, pais produtor de excelentes laticínios, as marcas tradicionais são o Conaprole, La Pataia, Los Nietitos, Ricoleso, Majar, Claldy, entre outros.

No México, ele é chamado de cajeta por associação às pequenas caixas de madeira nas quais o doce é vendido. Nesse país, o doce é feito com metade de leite de vaca e metade de leite de cabra.

Recentemente, o doce de leite ganhou popularidade nos EUA, graças ao lançamento de um sorvete de doce de leite pela empresa Häagen-Dazs em 1997. É o terceiro sabor mais vendido pela empresa, atrás apenas de baunilha e de Fudge Ripple.

Na França, a confiture de lait é também muito popular, espacialmente na região Normandia. Pode ser aromatizada com avelinas ou chocolate.

Em países em que se fala espanhol, dulce de leche é o nome mais comum, mas também é conhecido como manjar blanco no Chile, Peru, Equador, Colômbia e Panamá - e, nesse último, também como bién-me-sabe; cajeta no México e na América Central; jamoncillo no México; arequipe na Colômbia; leche de burra em El Salvador e na Nicarágua.

Como disse acima Cajeta (caixinha) designava a embalagem, enquanto que manjar blanco (manjar branco) era o nome de um doce que, apreciado pelas elites européias no período medieval, preparava-se a partir de leite de amêndoas e peito de frango.

As proporções variam entre 100 gramas e um quilo de açúcar por litro de leite; o tempo de fervura, entre meia hora e cinco horas, resultando em consistências diferentes e cores que variam entre o bege claro e o marrom escuro. 

Os consumidores procuram sempre o produto com o qual estão familiarizados, não considerando outros tipos de doces como autênticos. Nas produções industriais locais e ainda mais nas produções artesanais, os diferentes doces de leite latino-americanos têm seu sabor particular: de cada país, cada região, cada localidade. Por toda a parte, um doce de leite.
                                                                   E aí vai um docinho de leite?

segunda-feira, 23 de maio de 2011

BEM COMER - DIETA MEDITERRÂNEA - POR CECI SANTIAGO



Adotar uma alimentação baseada em conceitos da Dieta Mediterrânea é tomar como base o preparo dos alimentos utilizando ervas frescas ou secas. O consumo dessas ervas, utilizadas com uma arte toda especial acrescentam um mundo de sabores a alimentos que muitas vezes elaborados de outra forma dependeriam de muita gordura para ter gosto.

Dar prioridade as comidas frescas é uma ação inteligente e significa que respeitamos nosso organismo e não permitindo que ele ingira alimentos calóricos e, sobretudo enriquecidos com gorduras ruins.

Os temperos facilitam a digestão e reforçam o sistema imunológico.

As ervas aromáticas além de darem um toque final aos alimentos, realçam o seu sabor e os nutrientes que fazem parte da sua composição agregam benefícios à saúde.

Destacamos apenas alguns dos muitos temperos utilizados nessa riquíssima culinária:

Orégano
De cheiro forte e com um aroma condimentado, é um pouco adocicado e muito refrescante.
Trata-se de uma erva aromática clássica para as pizzas e pratos de massas.
Pode também ser usada em saladas, molhos de tomate, carne bovina e peixes;


Hortelã
Erva aromática com destaque para o perfume refrescante, é utilizada nas mais diversas preparações;
Excelente para complementação de molhos a base de iogurte, sopas e principalmente saladas, tanto de legumes, como de frutas ou mistas.
Bebidas como chá gelado ou suco de limão adquirem um toque diferenciado
ao serem saboreadas.

Salsa
É aromática, com destaque para o misto doce-amargo;
Recebeu destaque na culinária mediterrânea, tanto pelo uso na forma fresca quanto na seca, sendo sempre adicionada ao final da cozedura;
Perfuma proporciona uma finalização equilibrada a pratos, como por exemplo: molhos, peixe, marisco, carnes brancas ou vermelhas.





Coentros
A própria dieta Mediterrânea, como também culturas associadas a esse conceito, usam esse tempero sob as formas de sementes inteiras ou moídas e também as folhas frescas ou desidratadas,
Essa erva no Brasil é muito utilizada nas regiões Norte e Nordeste

PRODUTO TRADICIONAL E RECONHECIDO COMO VALIOSA FONTE DE SAÚDE…


Azeite

Sendo na Dieta Mediterrânea um ingrediente utilizado de forma constante, possui um sabor delicado e singular, tornando-se um tempero de excelência tanto para saladas quanto para alimentos cozidos,

É uma gordura das mais saudáveis, exatamente por ser rico em ácidos gordos monoinsaturados (principalmente o ácido oléico) e pelo alto teor de vitamina e polifenóis que vão evitar a oxidação, tendo como conseqüência a proteção e integridade das células;

Suporta altas temperaturas sem se degradar, sendo adequada a todos os métodos culinários, e principalmente a fritura.



Podemos concluir que alguns pratos básicos podem variar surpreendentemente o seu sabor e apresentação, dependendo da composição qualitativa e quantitativa dos seus elementos.



O desafio é adequar a nossa alimentação a essa riqueza que são os nossos temperos.



Vamos começar e aproveitar tantos benefícios????

                                                                                  Está na hora!!!!!!

Ceci Santiago assina a Coluna - Bem Comer, toda segunda feira ela nos dará dicas e informações preciosas de como se alimentar melhor
Profissional com formação técnica em Nutrição e algumas especializações.
Docente do curso de Gastronomia da UNIRIO e de Pós Graduação da Gama Filho em Segurança Nutricional.

 
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