quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

DESCOMPLICANDO O NATAL - TERCEIRA PARTE

Entrada
BACALHAU ILDA VINAGRE



Prato principal
ARROZ DE BRAGA DA PALMIRINHA
(Ela Não podia faltar, NÉ)


Sobremesa
SACRIPANTINE DE NATAL


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

DESCOMPLICANDO O NATAL - SEGUNDA PARTE


Entrada

SALPICÃO DE FRANGO DEFUMADO Á MINHA MODA

Ingredientes
-1 colher (sopa) de manteiga
-1 cebola roxa bem picadinha
-1 colher (chá) de curry
-1 talo de salsão cortado em cubinhos
-2 maçãs verde  picadas


-1 frango defumado desossado e desfiado
-1 abacaxi perola cortado em cubinhos (procure o bem maduro)
-1 lata de milho verde em conserva
-1 caixa de uvas-passas
-1 vidro de maionese
-1 lata de creme de leite sem soro
-2 xícaras (chá) de nozes picada
-1/2 vidro de azeitonas preta portuguesa picada
- cheiro verde picado a gosto

-mandioca palha ou batata palha  para acompanhar

Modo de Preparo
Numa frigideira grande em fogo médio derreta a manteiga e refogue a cebola, junte o curry, salsão e a maçã e refogue por mais 2 minutos. tempere com sal e peimenta do reino a gosto.
Transfira a mistura para uma tigela e junte os demis ingredientes, misturando com cuidado. Sirva acompanhado mandioca palha ou batata palha e alface americana.



Prato Principal

PERNIL DESOSSADO E RECHEADO
Ingredientes
Para desossar o pernil
- 1 pernil suíno com cerca de 5 kg descongelado
- 1 faca pequena bem afiada


Para a marinada do pernil
- 2 cenouras grandes com casca picadas grosseiramente
- 12 dentes de alho amassados
- 3 folhas de louro
- 1 garrafa de vinho branco
- Sal a gosto
- Pimenta vermelha picada a gosto
- 3 cebolas picadas
- Tomilho, cominho e alecrim a gosto
- 4 talos de salsão picados
- 1 pernil suíno com cerca de 5 kg desossado


Para a farofa de torresmo:
- 2 cebolas picadas
- 6 dentes de alho picados
- 200 g de bacon em cubos
- Pimenta vermelha a gosto
- 2 colheres (sopa) ervas picadas (tomilho, sálvia, alecrim)
- 2 xícaras (chá) de farinha de mandioca
- 200 g de torresmo pururuca (quebrado)

Modo de Preparo
Para desossar o pernil:
O pernil tem 3 ossos ligados. Retire 2 ossos.
Na porção maior do pernil, introduza uma faca pequena e bem afiada na lateral do osso.
Vá raspando o osso (separando a carne do osso). Corte os ligamentos e retire o primeiro osso. Continue raspando o outro osso, separando a carne.


Com a faca, abra um pouco mais as laterais da carne para facilitar na hora de rechear. Raspe o osso até o outro ligamento. Corte e retire o segundo osso. Deixe o terceiro osso na peça para que mantenha o formato
original de pernil.


Para a marinada do pernil:
Num recipiente, misture 2 cenouras grandes com casca, picadas grosseiramente, 12 dentes de alho amassados, 3 folhas de louro, 1 garrafa de vinho branco, sal a gosto, pimenta vermelha picada a gosto, 3 cebolas picadas, tomilho, cominho e alecrim a gosto e 4 talos de salsão picados.


Passe esta marinada dentro e fora da peça de pernil.  Coloque dentro de um saco plástico (a peça de pernil e a marinada). Deixe na geladeira por 2 dias. Obs:se você não tiver saco plástico, coloque a marinada e o pernil numa assadeira e vá virando o pernil de vez em quando. 

Para a farofa de torresmo:
Numa panela, doure no azeite 2 cebolas picadas e 6 dentes de alho picados. Junte 200 g de bacon em cubos e a pimenta vermelha picada e 2 colheres (sopa) de ervas picadas (tomilho, sálvia, alecrim).
Acrescente 2 xícaras (chá) de farinha de mandioca e 200 g de torresmo pururuca (quebrado).

Para a montagem:
Retire o pernil do saco plástico e coloque a marinada numa assadeira formando uma cama. Recheie o pernil com a farofa de torresmo. Feche a abertura costurando com agulha e barbante fechando bem o pernil.

Coloque sobre a cama de marinada e leve ao forno a 200ºC por 3h coberto com papel-alumínio.
Depois deste período, retire o papel-alumínio e volte ao forno por mais 1h.

Sobremesa

CHEESCAKE  DE FRUTAS VERMELHAS
Ingredientes
200g de biscoito tipo maisena
5 colheres (sopa) de manteiga derretida
250g de ricota
2 xícaras (chá) de leite
1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar refinado
1 xícara (chá) de creme de leite
2 e 1/2 envelopes de gelatina em pó incolor e sem sabor

Folhas de hortelã para decorar
Calda de morango ou frutas vermelhas


300g de morangos ou framboesas
4 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro
1 colher (sopa) de suco de limão


Modo de Preparo
1 - Coloque os biscoitos no liquidificador e triture bem. Em uma vasilha, coloque a manteiga, junte os biscoitos triturados e misture bem os ingredientes formando uma massa. Coloque no fundo de uma fôrma de aro removível de 26cm de diâmetro, pressione bem com os dedos e leve ao forno médio, preaquecido, por 8 minutos.


2 - No liquidificador, bata a ricota e o leite. Adicione o açúcar e continue batendo. Coloque o creme de leite e a gelatina já dissolvida conforme instruções da embalagem e bata rapidamente. Despeje na base já montada no aro removível e leve à geladeira por 4 horas. Desenforme e sirva com a calda de morango ou frutas vermelhas.


3 - Para a calda, no liquidificador bata a fruta (morango ou framboesa) com o açúcar até formar um purê. Peneire e acrescente o limão. Em uma panela ferva a calda em fogo baixo por 10 minutos. Decore com folhas de hortelã.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O PERU NO NATAL

O Natal é uma das épocas mais aguardadas do ano, em que as pessoas renovam o espírito de solidariedade e aproveitam para saborear os tradicionais pratos do mês de dezembro.


 Mas afinal, de onde vem o costume de comer algumas aves no Natal?

Entre os astecas, a prática do canibalismo era habitual. O Estado asteca fazia a guerra para se alimentar dos prisioneiros, num ritual prévio onde ao Deus Sol eram oferecidos sacrifícios humanos. Mas a dieta não ficava exclusiva à carne humana. Eles também se alimentavam de animais possíveis de serem encontrados nos seus domínios: os cães e os perus. Os perus eram criados pelos índios, atividade bastante antiga, com clima propício para a prosperidade desta criação. Geralmente os astecas cozinhavam o peru acompanhado de cebola, alho-poró e molho à base de pimenta vermelha.



A introdução e fixação do peru como prato principal na Europa e nas Américas, incluindo o Brasil, na comemoração do nascimento de Cristo, transformou o ritual do jantar de Natal em ceia. A abundância, e mesmo a extravagância, caracterizam a essência do momento da ceia de Natal, pois este ritual passou a ser entendido como expressão simbólica do sucesso frente aos ditames da vida cotidiana ao longo do ano. No Brasil, dependendo das disposições financeiras das famílias esta ceia, além do peru assado, pode comportar diversos outros pratos como salpicão, outras saladas, ostras, arroz à grega, pernil de porco, frutas, panetone, castanhas, nozes, bolos. No sentido da ceia como festa, o prato principal deve ser o assado pois, segundo Levi-Strauss, de acordo com as nossas convenções sempre que o menu inclui um prato de carne assada ser-lhe-á conferido um lugar de honra no centro da refeição. Portanto, num momento de demonstração de abundância, e mesmo de desperdício, o assado recebe um status superior em relação ao cozido. Na obra "O Triangulo Culinário", Strauss revela que do contraste entre os estados assado e cozido emergem características universais: no cozimento se conserva a carne e seus sucos, ao passo que o assado constitui um processo de destruição e perda. Assim um denota economia; o outro prodigalidade; o assado é aristocrático, o cozido é plebeu! Desta forma, os estados dos alimentos são apropriados para usos e abusos como símbolo de diferenciação social.
 
Em 1518, quando do início do contato entre os índios e espanhóis no processo colonizador do México, F. Cortez tomou conhecimento do peru como ave para alimentação exposta no mercado de Tenochtitlán, capital asteca, trazendo, após, alguns exemplares para a Europa. O peru também vivia em estado selvagem nos bosques do Canadá. Foi ao longo do século XVI que a Europa descobriu essa ave, um pouco estranha, que foi chamada de "galinha da Índia", pois muita gente ainda confundia a América com as Índias Ocidentais. Os jesuítas a introduziram como prato em seus colégios religiosos. A Inglaterra tomou conhecimento da ave em 1525, sendo que rapidamente constituiu-se no prato principal da ceia de natal entre alguns países europeus, e somente após na América do Norte. Para Brillat Savarin, o peru foi um dos mais belos presentes que o Novo Mundo ofereceu ao velho Continente. Em meados do século XIX o peru, praticamente, substituiu o cisne como ave de natal na Inglaterra, popularizando-se definitivamente.

Em alguns lares, o chefe da família é convocado para trinchar o peru assado e dividi-lo entre os presentes. E neste ritual prevalece a hierarquia entre os convidados bem como as deferências, pois as ofertas das partes do peru, e mesmo de outros assados, eram graduadas segundo a posição social dos convidados:


1. Ao convidado mais ilustre, o dono da casa dizia: "Caro Sr. ...poderia eu ter a ousadia de lhe oferecer uma parte do perú?";
2. Ao segundo convidado em dignidade, dizia "O Sr. teria a gentileza de aceitar um pedaço de peru?";
3. Ao terceiro convidado na hierarquia à mesa, o dono da casa perguntava: "O Sr. quer peru?";
4. Ao quarto na hierarquia oferecia:"um pouco de peru?";
5.E nfim ao quinto perguntava, com um pequeno aceno com a faca, "peru?".

Ainda no final do século XIX este ritual incluía a arte de amolar a faca; o trinchamento competente da ave pelo chefe de família, sentado ou levantado; as perguntas usuais sobre as partes que se deseja saborear e a oferta do molho. Esta cerimônia de trinchar a carne do peru é cada vez menos usual, mas ainda se mantém na Inglaterra.

No Brasil, além do prato, o peru tornou-se bastante popular como o número 20 no jogo do bicho, e como tema de música de carnaval. Como comida, principalmente na área rural que é o prodígio da memória gustativa, é considerado rei das festas, de acordo com Rachel de Queiroz, recebendo, antes do abate, um tratamento previamente estabelecido: uma ave nova, no seu tamanho máximo de crescimento, papo amplo, coxa grossa, muita carne de peito e em quantidade suficiente para o número de convivas. Após colocado no quintal era-lhe preparado o porre de véspera da ceia de natal. O seu bico era aberto e despejado dois tragos de pinga goela baixo. Estas medidas eram suficientes para amolecer a carne, largar os músculos e desabar no chão. Um outro método era abrir a goela do peru e enfiar forçosamente punhados e punhados de milho, no sentido de inchar a ave para ser mais facilmente digerida. Daí diretamente para o forno, cujo assado torna-se o prato principal da ceia de Natal bem brasileira. Segundo Nina Horta, em meados dos anos 50, a tradição de comidas bem brasileiras foi rompida. Influenciada pela cozinha americana, a nossa ceia de Natal começou a desprezar a farofa, sendo que o peru e o pernil aparecem guarnecidos com frutas frescas, compotas, doces de figos, pêssegos e abacaxis.


As histórias da comida revelam os tempos da memória gustativa, onde a gastronomia deixa a cozinha e invade a academia, com dissertações de mestrado e teses de doutorado abordando cada vez mais o tema. Falar de comida deixou de ser um apanágio exclusivo das donas de casa ou de chefs de restaurantes. As receitas culinárias, os livros de receitas e os relatos empíricos constituem importantes fontes históricas, em projetos de pesquisa multi e interdisciplinares.



Já o chester é o nome dado ao frango melhorado geneticamente através de cruzamentos da ave com as características desejadas pelo mercado. Possui menor teor de gordura, maior taxa de proteínas e 70% de sua carne concentrada no peito e coxas. A criação deste tipo de ave não é feita em qualquer granja, pois requer grandes investimentos em infraestrutura e alimentação, reforçando o fato de pouca gente conhecer um chester pessoalmente.

Seja peru ou chester, o importante do Natal é reunir as pessoas que mais gostamos e compartilhar o verdadeiro espírito dessa época do ano.

Boas Festas!

domingo, 19 de dezembro de 2010

CEIA DE NATAL - COMO SURGIU

A ceia de Natal no Brasil tem influência tipicamente européia. Assim como na maior parte do mundo, as ceias de Natal do Brasil constituem de grandes refeições geralmente tendo como prato principal o peru. Além do peru, constituem elementos típicos da ceia de Natal presunto, chester, pernil de porco, rabanada, bolinho de bacalhau e nozes. O panetone, de origem italiana, é outro item típico na ceia de natal brasileira.


Nos Estados Unidos os itens principais da ceia de Natal são o peru e presunto. Em Cuba, República Dominicana e Porto Rico o destaque da ceia de Natal fica com o pernil de porco. Na República Tcheca e Eslováquia a ceia de Natal contém sopa de peixe, carpa assada e salada de batata. Na Alemanha há muitas variações regionais, sendo alguns pratos que se destacam, dependendo da região, são carpa, batata de salada com salsicha, sopa de vegetais, pato, salsichas, batata cozida e ganso.


Já na França a ceia de Natal é uma grande refeição. A comida é geralmente de origem luxuriosa, podendo incluir lagosta, ostra, escargot e foie gras. Na França o peru também é um prato popular na ceia de Natal. Vinho de qualidade geralmente é consumido nas ceias de natal francesas, assim como champagne ou outro espumante.




Para muitas pessoas a ceia Natalina está ligada a última ceia de Jesus cristo ao lado dos seus discipulos, esta talvez seja uma resposta plausivel, mas a comemoração religiosa do Natal só foi iniciada no século IV quando o Papa Júlio I levou a cabo um estudo intensivo sobre a data de nascimento de Jesus Cristo e acabou por estabelecer oficialmente o dia 25 de Dezembro para as celebrações.


"Durante os três primeiros séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal."



A festa do Natal foi introduzida na Igreja Romana no século IV e, somente no século V, estabelecida oficialmente como festa cristã. Uma das tradições mais marcantes do Natal é a Árvore de Natal. O mundo inteiro comemora o Natal, sendo que todos possuem maneiras próprias de comemorar.


O Natal na Itália
SAUDAÇÃO: “Buon Natale".
O Natal na Itália é cheio de conhecimento ligado ao significado religioso. Quando acaba a ceia, as pessoas esperam a meia-noite jogando cartas, até o momento em que poderão abrir os presentes e ir à Missa da Meia-Noite. As festas se concluem com a "Epifania", dia 6 de Janeiro, dia em que os reis magos deram os presentes ao Menino Jesus.


O Natal na Suécia:
SAUDAÇÃO:"God Jul".
O Natal na Suécia é dos mais típicos e tradicionais, em especial porque o país está situado no extremo norte da Europa e sempre tem um Natal coberto de neve. Na Suécia é costume enterrar, no dia 25 de dezembro, uma semente de cevada. Quando chega a germinar, o que não é nada fácil, o acontecimento é considerado prenúncio de boas colheitas.




O Natal em Portugal:
SAUDAÇÃO:"Boas Festas".
O Natal é uma dos festejos mais importantes no país. Em Portugal, as celebrações têm um grande pendor religioso. No entanto, o aspecto mais importante e que predomina é da festa da família, ocasião para por as desarmonias de lado, voltar ao local de procedência e comemorar com os pais, avós e outros familiares. A comemoração religiosa do Natal começa à meia-noite do dia 24 de Dezembro com a Missa do Galo. O objetivo é festejar o nascimento de Jesus Cristo, que a Igreja Católica atribui a este dia. Os fiéis vão à Igreja para a cerimônia, voltando após para a sua casa onde se reúnem para a ceia e abrem os presentes. A denominação de Missa do Galo deve-se à lenda que afirma que um galo cantou nessa hora para anunciar o nascimento de Jesus Cristo.


O Natal na Espanha:
SAUDAÇÃO:"Feliz Navidad".
O verdadeiro Natal só começa no dia 22 de dezembro que é o dia em que se realiza o sorteio da Loteria de Natal. Este sorteio é o mais importante do mundo pela sua propagação em toda a Espanha. Esse é o ponto de partida do Natal. A tradição da Nochebuena (noite antes do Natal) é totalmente familiar, por costume, os bares e restaurantes não abrem nessa noite. Faz-se uma ceia em família, com menu variado, sendo o mais comum o marisco ou as aves. As sobremesas, são torrões e tortas, alguns doces de origem árabe com amêndoas e mel. Às 12 horas, os católicos praticantes, dirigem-se à igreja para a tradicional Missa do Galo.




O Natal na França:
SAUDAÇÃO: "Joyeux Noel".
Feirinhas natalinas, concertos nas igrejas, a espera de Papai Noel e os pratos peculiares são algumas das tradições natalinas francesas. Os franceses, como bons mestres da melhor cozinha, preparam com requinte a ceia de Natal. É comum comer patê de fígado de ganso, uma espécie de embutido de cor branca que se chama "boudin blanc” e peru assado. Como sobremesa, se serve “la bûche de Noël”, um pastel em forma de tronco recoberto de chocolate e recheio de creme ou trufa.


O Natal na Alemanha:
SAUDAÇÃO:"Frohliche Weihnachten".
A Alemanha é o país que, de acordo com os historiadores, viu nascer a árvore de Natal por volta do século VIII e, portanto os pinheiros adornados enfeitam praças e lugares em todas as cidades durante o mês de Dezembro.


O Natal na Grécia:
SAUDAÇÃO:"Eftihismena Christougenna".
As Festas na Grécia são comemoradas com sobriedade. O São Nicolau é importante na Grécia por ser o santo padroeiro dos Marinheiros e navegantes em geral.


O Natal na Polônia:
SAUDAÇÃO:"Boze Narodzenie".
Para os poloneses, a véspera de Natal é um momento do recolhimento e de harmonia com a família. Na Polônia, as tradições natalinas tem como maior característica a construção de presépios em casas, igrejas, em praças das cidades, e nas vitrines das lojas, assim como nos ambientes de trabalho, entre outros.


NATAL NA LAPÔNIA:
SAUDAÇÃO:"Hauskaa Joulua".
A região da Lapônia, na Finlândia, consta na história como a terra da lenda do velho Nicolau, o Papai Noel. O mais interessante é que o Papai Noel da Lapônia recebe aproximadamente 700 mil cartas por ano, de cerca de 150 países, com pedidos de presentes, principalmente brinquedos.




Em todo o universo constatamos que as festividades natalinas apresentam características próprias e culturais, porém eivadas do cunho mercantil. Cabe a nós, nestes dias de confraternização natalina abdicar dessa cultura mercantilista que nos foi imposta e pregar que Jesus não está indefeso numa manjedoura, mas que nasceu, cumpriu todo o propósito de Deus, morreu, ressuscitou e hoje reina sobre nossos corações e pensamentos pelo poder do Espírito Santo, que está em nós como Senhor de nossas vidas.

sábado, 18 de dezembro de 2010

FOGÃO SOLAR , SERÁ O NOSSO FUTURO????

Hoje muito se fala em cozinha sustentavél e existe um estudo profundo sobre este tema, ainda não consegui fazer a minha experiência com esse tipo de fogão, mas irei fazer,acho de extrema importãncia nos dias de hoje.


Leia o estudo do cientista  Mark Aalfs da  Solar Cookers International, é muito interessante.
Para falar com ele mande um e-mail para aalfs@yahoo.com.



Princípios dos Projetos dos Fogões Solares de Caixa

A proposta desse artigo é resumir os princípios básicos que são usados nos projetos de fogões solares de caixa.
As pessoas usam os fogões solares principalmente para cozinhar e pasteurizar água, embora outros usos estão sendo continuamente desenvolvidos. Numerosos fatores, incluindo acesso a materiais, disponibilidade de combustíveis tradicionais para cozinhar, clima, preferências culinárias, fatores culturais, capacidade técnicas, afetam a aproximação das pessoas ao cozimento solar.


Com o entendimento dos princípios básicos da energia solar e o acesso de materiais simples como papelão, folhas de alumínio e vidro, qualquer um pode construir um esquema de fogão solar eficiente. Este artigo lista os princípios básicos para o projeto de um fogão solar de caixa e identifica largo campo de materiais potencialmente úteis para a sua construção.


Estes princípios são apresentados em termos gerais de tal forma que eles possam ser aplicados em uma grande variedade de problemas de projetos. Seja a necessidade de pasteurizar água, cozinhar comida, secar peixe ou grãos; os princípios básicos de energia solar, da transferência de calor e aplicação de materiais. Nós aguardamos ansiosamente por informações sobre a aplicação de uma grande variedade de materiais e técnicas por parte das pessoas que fazem o uso direto da energia solar.


A seguir, os conceitos gerais que são relevantes para a modificação de um fogão solar de caixa:


PRINCÍPIOS DE AQUECIMENTO


O propósito básico de um fogão solar de caixa é aquecer as coisas: cozinhar comida, purificar água e esterelizar instrumentos - para citar poucos.


A caixa solar cozinha porque o interior da caixa é aquecido devido à energia do sol. A luz do sol, tanto direta quanto refletida, entra na caixa através do topo de vidro ou plástico. Ela se torna energia calorífica e é absorvida por um um prato preto absorvente ou vasilha de cozimento. Esse calor interno faz com que a temperatura dentro do fogão solar de caixa aumente até que a perda de calor dentro do fogão seja igual ao ganho. Temperaturas suficientes para cozimento de comida ou pasteurização da água são facilmente alcançadas.


Dadas duas caixas que têm a mesma capacidade de retenção de calor, aquela que tem maior ganho, devido à luz solar mais forte ou a luz solar adicional devido a um refletor, ficará mais quente lá dentro.


Dadas duas caixas que tenham igual ganho de calor, aquela que tiver melhor capacidade de retenção de calor - melhor isolamento na paredes, fundo e topo - , irá alcançar uma temperatura interior mais alta.




A. GANHO DE CALOR


Efeito estufa: Esse efeito resulta do aquecimento em espaços fechados nos quais a luz solar passa através de um material transparente tal como vidro ou plástico. A luz vísivel facilmente passa através do vidro e são absorvidas e refletidas por materiais dentro do espaço fechado.


A energia luminosa que é absorvida pela vasilha escurecida e pelo prato absorvente escurecido abaixo das vasilhas é convertida em energia calorífica, que tem que um maior comprimento de onda e que irradia do interior dos materiais. A maior parte dessa energia radiante não consegue passar de volta através do vidro e então fica presa no espaço fechado.


A luz refletida também é absorvida por outros materiais dentro da caixa ou, porque ela não mudou seu comprimento de onda, passa de volta através do vidro.


Decisivo para a performance do fogão solar, o calor que é coletado pelo prato absorvente de metal preto e as vasilhas é conduzido através desses materiais para aquecer e cozinhar a comida.


Orientação do vidro: Quanto mais diretamente o vidro estiver voltado para o sol, maior será o ganho de calor solar. Embora o vidro seja o mesmo na caixa 1 e na caixa 2, mais luz solar passa pelo vidro na caixa 2, porque ele está voltado mais diretamente para o sol. Note que a caixa 2 também tem uma maior área de parede através da qual o calor é perdido.


Refletores, ganho adicional: Um refletor simples ou múltiplos refletores refletem luz solar adicional através do vidro e dentro da caixa solar. Essa energia solar adicional resulta em temperaturas mais altas.





B. Perda de Calor


A Segunda Lei da Termodinâmica diz que o calor sempre viaja do corpo mais quente para o corpo mais frio. O calor dentro de um fogão solar de caixa é perdido de três maneiras básicas: Condução, Radiação e Convecção


Condução:
O cabo de metal de uma panela em uma trempe acesa ou no fogo se torna quente devido à transferência de calor através do material da panela em direção ao material do cabo. Da mesma forma, o calor em uma caixa solar é perdido através das moléculas da folha de estanho, do vidro, do papelão, do ar, do isolante, até o ar fora da caixa.


O prato absorvente de calor solar conduz o calor para o fundo das vasilhas. Para prevenir a perda de calor por condução através do fundo do fogão, o prato absorvente é elevado usando um pequeno espaço isolante, como na figura 6.


Radiação: As coisas que são mornas ou quentes - fogo, fogão ou vasilhas com comida em um fogão solar - liberam ondas de calor ou irradiam calor nas suas redondezas. Essas ondas de calor são irradiadas a partir objetos mornos através do ar ou do espaço. A maior parte do calor irradiado liberado pela vasilha morna dentro da caixa solar são refletidos da folha e do fundo de vidro para as vasilhas e a bandeja do fundo. Embora os vidros transparentes façam uma armadilha para a maior parte do calor radiante, algum calor realmente escapa diretamente através do vidro. O vidro prende o calor radiante melhor do que o plástico.



Convecção: As moléculas de ar movem para dentro e para fora da caixa através das frestas. Elas sofrem convecção. As moléculas de calor aquecido dentro da caixa solar escapam, primeiramente através das frestas ao redor do tampa do topo, um lado da abertura da "porta do forno" ou por imperfeições na construção. O ar frio de fora também entra por estas aberturas.


C. Estocagem de Calor:
Como a densidade e o peso dos materiais dentro da armação isolada do fogão solar de caixa cresce, a capacidade do fogão reter calor cresce. No interior da caixa, a inclusão de materiais pesados tais como rochas, tijolos, panelas pesadas, água ou comida pesada tornam mais longo o tempo de aquecimento por causa da capacidade adicional de estocar calor. A energia que entra é armazenada como calor nesses materiais pesados, aquecendo lentamente o ar na caixa.


Esses materiais densos, carregados com calor, irradiarão o calor dentro da caixa, mantendo-o aquecido por um período mais longo no final do dia.


EXIGÊNCIAS DE MATERIAIS


Existem três tipos de materiais que são tipicamente usados na construção das caixas solares. Uma propriedade tem que ser considerada na seleção dos materiais: é a resistência à umidade.


A. Material estrutural
B. Isolamento
C. Material transparente
D. Resistência à umidade


A. Material estrutural
O material estrutural é necessário para que a caixa tenha e mantenha a forma dada e dure ao longo do tempo.


Os materias estruturais incluem papelão, madeira, compensado, alcatex, masonite, bambu, metal, cimento, tijolos, pedra, vidro, fibra de vidro, palha trançada, palha, plástico, papel machê, clay, terra batida, metais, casca de árvores, tecido engomado com cola ou outro material.






Muitos materiais que funcionam bem como estruturais são muito densos para serem bons isolantes. Para conseguir integridade estrutural e boas qualidades de isolamento, é necessário separar os materiais estruturais dos materiais de isolamento.


B. Isolamento
Para que a caixa mantenha as temperaturas interiores altas o bastante para o cozimento, as paredes e o fundo da caixa devem ter bom valor de isolamento (retenção de calor). Bons materiais isolantes incluem: folha de alumínio (refletor de radiação), penas (penas de baixo são melhores), fibra de vidro entrelaçada, lã de pedra, celulose, casca de arroz, lã, palha e jornal amassado.

Quando construir um fogão solar, é importante que o material cerque por todos os lados a cavidade de cozimento da caixa solar, com exceção do lado transparente – geralmente o topo. Materiais isolantes devem ser instalados de tal forma que permitam o mínimo de condução de calor do material estrutural da caixa interna para o material estrutural da caixa externa. Quanto menor a perda de calor, mais alta é a temperatura de cozimento.


C. Material transparente
Pelo menos uma superfície da caixa deve ser transparente e estar voltada para o sol para permitir a aquecimento pelo "efeito estufa". Os materias transparentes mais comuns são vidros e plásticos para alta temperatura, tal como plástico para assar em forno. Duplo envidraçamento usando ou vidro ou plástico afeta tanto o ganho quanto a perda de calor. Dependendo do material usado, a transmitância solar – ganho de calor – pode ser reduzida de 5 a 15%. De qualquer forma, a perda de calor através do vidro ou plástico é cortado pela metade e com isso o desempenho da caixa solar é aumentado.


D. Resistência à umidade
A maior parte da comida que é preparada no fogão de caixa solar contém umidade. Quando a água ou comida é aquecida na caixa solar, a pressão do vapor é criada, direcionando o vapor de dentro para fora da caixa. Existem várias maneiras que a umidade pode viajar. Ele pode escapar diretemante através das frestas e brechas da caixa ou forçar as paredes e fundo se não houver barreira para o vapor. Se a caixa é projetada com alta qualidade de vedação e barreira para umidade, o vapor da água pode ser retido dentro da câmara de cozimento. O projeto da maioria dos fogões solares de caixa, é importante que a maior parte da superfície interna seja uma boa barreira para o vapor. Esta barreira irá previmir que a água cause danos ao isolamento e à estrutura do fogão devido à lenta migração do vapor de água através das paredes e do fundo do fogão.


PROJETO, DIMENSÃO e OPERAÇÃO


A. Tamanho da caixa
O fogão de caixa solar deve ser dimensionado considerando os seguintes fatores:


O tamanho deve ser suficiente para caber a maior quantidade de comida cozida comumente;


Se a caixa precisar ser movimentada freqüentemente, o fogão não deve ser muito grande para não dificultar essa tarefa;


A caixa deve acomodar os utensílios de cozinha que estão disponíveis e que são normalmente utilizados.


B. Razão entre a área de coleta e o volume da caixa
Com todas as outras características permanecendo iguais, quanto maior a área de coleta da luz solar da caixa em comparação com a área de perda de calor na caixa, temperaturas mais altas de cozimento serão alcançadas.


Dadas duas caixas que tenham as áreas de coleta da luz solar de igual tamanho e dimensão, aquela que for de menor profundidade ficará mais quente porque ela tem menor área de perda de calor.


C. Dimensões da caixa solar
Um fogão de caixa solar virado para o sol do meio dia deve ser mais comprido em sua dimensão leste-oeste para fazer um melhor uso do refletor durante um período de várias horas. Como o sol atravessa os céus, essa configuração resulta em uma temperatura de cozimento mais constante. Com fogões quadrados ou aqueles tem mais dimensão norte-sul, uma maior porcentagem da luz solar do começo da manhã e do final da tarde é refletida do refletor para o chão, não atingindo a área de coleta de luz da caixa.


D. Refletores
Um ou mais refletores são empregados para refletir luz adicional na caixa solar de maneira a aumentar a temperatura de cozimento. Embora seja possível que o fogão solar funcione sem refletores em regiões equatoriais, onde o sol está mais elevado, os refletores solares aumentam significantemente a temperatura nas regiões temperadas do mundo. Veja Refletores - figura 4.


OPERAÇÃO DO FOGÃO DE CAIXA SOLAR
Uma das belezas dos fogões de caixa solar é sua facilidade de funcionamento. Para cozinhar ao meio-dia na latitude de 20° N - 20° S, o fogão de caixa solar sem refletor precisa de um pequeno reposicionamento para ficar voltado para o sol enquanto ele se move através do céu de meio-dia. A caixa com a face voltada para cima e o sol está alto no céu por boa parte do dia. As caixas com refletores podem ser posicionadas em direção ao sol da manhã e da tarde para fazer o cozimento nestas partes do dia.


Fogões de caixa solar com refletores nas zonas temperadas realmente trabalham em temperatura mais alta se for reposicionado em direção do sol a cada uma ou duas horas. O ajuste de posição torna-se menos necessário quando a dimensão leste-oeste da caixa é relativamente maior do que a dimensão norte-sul.


FATORES CULTURAIS
Além dos aspectos técnicos básicos do projeto do fogão de caixa solar, fatores incluindo cultura, tecnologia apropriada e estética tem um papel maior no sucesso da transferência da tecnologia da caixa solar de cozimento.


Através dos séculos, o poder do sol tem sido explorado de numerosas maneiras. Com o cozimento solar, assim como com outros esforços, algumas abordagens funcionam melhor do que outras. A tecnologia que é projetada para eficientemente executar uma determinada tarefa quando atende certos padrões ambientais, sociais, culturais, estéticos e de uso é freqüentemente chamada de "tecnologia apropriada."


Infelizmente, o campo de cozimento solar tem sua parte de estratégias que falham em testes técnicos e sociais básicos. Por exemplo, os fogões parabólicos podem cozinhar comida, mas quando comparados com o método da caixa solar, eles são mais difíceis de construir, necessitam de material especial e precisam ser constantemente reposicionados, podem queimar a comida e não são plausíveis de serem aceito na maioria dos contextos sociais e culturais. De fato, por causa da boa divulgação de falhas nos inventos feitos na maioria dos projetos desenvolvidos nos anos 60, muitas ainda acreditam que a cozinha solar não é viável.


Quanto mais determinado projeto de fogão solar se aproxima de um critério tecnológico apropriado, mais provavelmente ele será aceito por aqueles que vão usá-lo. Uma aproximação de baixa tecnologia é simplesmente cavar um buraco raso no chão, isolar o fundo com grama ou folhas secas, colocar comida ou água em um recipiente escuro e colocar um vidro tampando o buraco. Já em uma aproximação de alta tecnologia, os mesmos princípios podem ser usados com material de construção e isolamento e envidraçamento de baixa emissividade, integrando o fogão solar na arquitetura do lado sul da cozinha contemporânea. A porta do forno solar pode ser na parede a uma altura conveniente, próxima ao forno de microondas.




Fogões solares de caixa feitos de papelão são apropriados para muitas culturas porque os materiais são abundantes e baratos. Mas as desvantagens do papelão incluem susceptibilidade a danos causados pela umidade e uma falta de durabilidade comparada com muitos outros materiais.


Estética é freqüentemente importante. Culturas que tem formas arredondadas como norma podem rejeitar todo o conceito de cozimento solar porque a caixa é quadrada. E certas camadas sociais podem rejeitar o papelão porque ele é um material muito barato para eles usarem.


É importante que os princípios básicos do projeto solar não sejam rejeitados por causa da falha de um invento solar em particular ou por causa de método de transferência de tecnologia!


Certamente, uma das vantagens das pessoas projetarem seus próprios fogões solares de caixa é que elas aplicarão os princípios solares usando seus próprios materiais e senso estético. As pessoas que constróem suas casas em mobília de madeira ou bambu, é possível que incluam esses materiais nos seus projetos solares. A decoração da superfície das caixas solares usando várias pinturas e texturas também ajudam a integrar os fogões a dadas culturas. Existem muitas formas que podem servir à função solar.


A localização do fogão solar e da atividade de cozimento, permanência ou portabilidade do fogão solar, período do dia quando ele é usado e importância do cozimento como atividade social são outros fatores que irão afetar os projetos de fogões solares.


O projeto de fogão solar no Himalaia indiano, patrocinado pelo Projeto Indo-germano Dhauladhar, é uma aplicação bem-sucedida dos princípios do cozimento na caixa solar nas necessidades de uma cultura particular. Um fogão não-portável é construído na terra duplamente envidraçado com vidro. Um forno interno de estanho é fabricado com o uso de recipientes de manteiga ou óleo. Casca de arroz possibilita o isolamento ao redor do forno de estanho.


"Materiais são derivados da economia de mercado, (vidro, tinta preta, pregos, etc.), da economia local (trabalho, madeira), e da economia de subsistência não-monetária (tijolos de barro, bambu, tecido). Usando materiais e habilidades locais fica fácil de treinar construtores e ajuda as pessoas a manterem seus fogões."2


Os participantes do Projeto Dhauladhar Project, além da adaptação dos conceitos da cozinha solar às necessidades e costumes locais, demonstraram um processo efetivo de transferência de tecnologia.


Embora esteja de certa forma além do objetivo dessa discussão, outros fatores podem ser críticos para uma implantação da cozinha solar bem-sucedida e merecem ser observados.


De modo a transferir a tecnologia da cozinha solar com sucesso de uma cultura para outra, uma ponte durável e de longa duração é um ponto crítico. Indivíduos de ambas as culturas devem formar uma ponte. Pessoas da cultura transferidora devem ter um elevado grau de sensibilidade e fazer um tempo significativo de comprometimento. Sucesso é mais provável se cultura implementadora são líderes nas suas próprias comunidades. Comunidade é, por definição, uma rede de atividades interconectadas. Para que o cozimento solar se torne parte de uma cultura local, ele deve ser considerado no contexto das atividades comunitárias tais como economia local, trabalho, saúde, atividades sociais, fontes de energia, desmatamento, educação, infra-estrutura e outros.


O cozimento solar de caixa já tem sido praticado em variadas culturas. Mas nós temos apenas arranhado a superfície. O dramático benefício potencial destes recursos em termos da fome mundial, saúde, desmatamento, ainda, está para ser realizado.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A ARTE DE AGRADECER - FELIZ NATAL

                                                     



Bem, chegamos em mais um final de ano. Presentes, cabelos feitos, unhas feitas, roupas novas, enfim, tudo de bom para nos sentirmos leves e atraentes.


Muitos encomendam a ceia, só para não fazer nada na noite de Natal e seguindo, com outras coisas deste gênero.


Falamos tantas coisas neste ano, criamos tantos pratos dos mais variáveis, salgados e doces, enfim, nos sujamos muitas das vezes de farinha de trigo, em sons e tons de alegria e até porque, fazemos tudo com amor.


Cozinhar não é apenas uma arte, cozinhar é antes de tudo um dom, diria com tom maior e é neste tom que transmito para você que me segue toda a semana, que me escreve enviando as suas críticas, mas acima de tudo, me conforta com a sua sinceridade.


Olha tudo isto será completo se você, com as suas mãos fizer a receita que vou te indicar:




01 colher de sopa de sorriso
02 tabletes de abraços apertados

06 pitadas de carinhos

08 gemas de amor


Coloque tudo em uma panela de prata, deixe o fogo baixo, do tipo morno, só pra dar um gostinho.

01 garrafa de vinho doce, não muito doce, até porque ele pode não gostar.
 300 gramas de pão fresquinho, aquele francesinho que voce adora.
 Abra o pão, apague o fogo, já virou uma espécie de creme e passe no pão e parta no meio.


Tire o aniversariante da cruz, mostre a sua casa para ele, mostre a sua mesa, com esta receita que lhe passei.


Ah! Ia esquecendo o castiçal com a vela, acenda e cante um “Parabéns Pra Você”.


E independente qual seja a sua religião, olhe para ele e diga TE AMO JESUS, PARABÉNS PELO DIA DE HOJE.

São os Votos de Natal e um Feliz Ano Novo da


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

DESCOMPLICANDO O NATAL

Natal chegando, e todo mundo quer perder tempo em shoping para fazer compras , mas ninguém quer ficar dentro de uma cozinha preparando uma ceia demorada, mas se você quer arrasar no seu Natal experimente estas receitas que irei preparar especialmente para esta data e ao qual prepararei na cidade de Foz do Iguaçu.










ENTRADA

ENROLADINHO DE TENDER COM CHUTNEY DE ABACAXI
Ingredientes
1 colher (sopa) de manteiga
Meia cebola roxa picada
1 dente de alho picado
Meia colher (café) de pimenta vermelha picada
1 colher (chá) de gengibre ralado
Meia colher (chá) de curry em pó
suco de 1 limão grande
Meio pimentão vermelho picado
Meio pimentão verde picado
2 maçãs sem casca em cubinhos
1 abacaxi sem casca em cubinhos
Meia xícara (chá) de uvas-passas brancas
3 quartos xícara (chá) de açúcar
sal a gosto


Tender bolinha (com +/- 1 kg) cortado em fatias finas
20 g de manteiga gelada cortada em cubinhos


Modo de Preparo
1º - Numa panela em fogo baixo derreta 1 colher (sopa) de manteiga e doure a cebola roxa picada, 1 dente de alho picado, a pimenta vermelha picada e 1 colher (chá) de gengibre ralado.


2º - Acrescente o curry em pó e suco de 1 limão grande. Junte o pimentão vermelho picado, o pimentão verde picado, as maçãs sem casca em cubinhos, 1 abacaxi sem casca em cubinhos, uvas-passas brancas e açúcar. Misture muito bem e continue cozinhando com a panela tampada (em fogo baixo) por uns 25 minutos, até que todo o líquido tenha evaporado. Retire do fogo e deixe esfriar.


3º - Faça a montagem da seguinte forma: Pegue cada fatia de tender, coloque um pouco de chutney de abacaxi no centro e enrole como um canudinho. Faça isso com todas as fatias do tender e vá transferindo os canudinhos para uma fôrma de bolo inglês forrada com papel alumínio, preenchendo toda a fôrma. Quando terminar o último canudinho, coloque 20 g de manteiga cortada em cubinhos por cima e leve ao forno pré-aquecido a 180º C por 20 minutos.


Desenforme no prato de serviço e sirva quente ou frio.




PRATO PRINCIPAL


PERU FESTIVO
Ingredientes
3 litros de caldo de galinha
100 g de gengibre picado
1 pimenta vermelha inteira
200 ml de vinho branco seco
1 talo de alho poro cortado em rodelas
1 colher (sopa) de sal
1 ramo de cada erva ( tomilho e alecrim)
1 peru inteiro
4 colheres (sopa) de mel

Para crosta
1 ½ xícara (chá) de broa de milho salgada
1 colher (sopa) de farinha de trigo
100 g de manteiga gelada cortada em cubinhos
50 g de farofa de bacon
1 colher (sopa) de tomilho picado


Modo de Preparo
1º - Numa panela grande coloque 3 litros de caldo de galinha, 100 g de gengibre picado,1 pimenta vermelha inteira, 200 ml de vinho branco seco, 1 talo de alho poro cortado em rodelas, 1 colher (sopa) de sal, 1 ramo de cada erva ( tomilho e alecrim) , leve ao fogo alto até ferver.


2º- Amarre as coxas do peru, e prenda as asas de modo que não se soltem, coloque o peru inteiro dentro do caldo e cozinhe por aproximadamente 1 hora em fogo baixo e com panela tampada. Retire o peru da panela e coloque sobre uma grade para escorrer bem.
Dica: Reserve o caldo de cozimento para cozinhar o arroz crocante.


3º - Numa tigela misture com as mãos 1 ½ xícara (chá) de broa de milho salgada, 1 colher (sopa) de farinha de trigo, 120 g de manteiga gelada cortada em cubinhos , 50 g de farofa de bacon e 1 colher (sopa) de tomilho picado


4º - Pincele o mel sobre todo o peru cozido e salpique a farofa por todo o peru. Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC por aproximadamente 1 hora.


Obs.: tenha cuidado para que o forno não esteja alto demais e queime a crosta do peru.


Sirva o peru com arroz crocante


SOBREMESA


TORTA DE RABANADA
Ingredientes
6 pãezihos amanhecidos
1 lata de leite condensado
A mesma medida de leite
1 vidro de 200 ml leite de coco
4 ovos
1 colher (sopa) de fermento em pó
50 g de uva passa sem caroço
100 g de Coco ralado seco
Canela em pó para polvilhar.


Modo de Preparo
1º - Corte os pães em rodelas grossas.
2º - Forre uma assadeira redonda untada com manteiga e disponha uma camada de pães
3º - No liquidificador bata 1 lata de leite condensado, a mesma medida de leite, 1 vidro de 200 ml leite de coco, 4 ovos e 1 colher (sopa) de fermento em pó

4º - Regue a forma redonda untada com manteiga  com a mistura batido no liquidificador e polvilhe a metade da uva passa sem caroço e metade do coco ralado seco.


5º - Faça uma outra camada de pão e repita novamente o processo. Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC por uns 30 minutos. Desenforme depois de frio e polvilhe canela em pó.

FELIZ NATAL A TODOS

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

VOCÊ É AQUILO QUE COME. ATENÇÃO

Realmente é para prestar atenção neste video e prestar atenção naquilo que ingerimos na rua.


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

GOSTO COM MUITO GOSTO - DON FABRIZIO - UM CARCAMANO MANO

Pessoas em nossa vida vem e vão, este carcamano  Mano , realmente veio para ficar. 

Fabrizio é daqueles chefes italianos autenticos, defende suas raízes com unhas e dentes e sempre procura inovar naquilo que faz, não é a toa que seu restaurante DON FABRIZIO se destaca em Arrail D'Ajuda, na Bahia. 











Nascia em Palermo, Sicília, a 150 anos atrás a paixão da família Abbate pela Culinária. Esta paixão pelos aromas e sabores do Meditarrâneo vem sendo passada de pai para filho, sempre enrriquecido pelas novidades culinárias que a todo momento desembarcavam naquele centro de comércio mundial.




Na década de noventa, Fabrizio, 5ª geração do velho Abatte, já cansado de andanças pelo velho mundo em busca de novidades, se aventura pelo Brasil. Ancioso por novas experiências, inicia um giro de 3 anos, indo desde São Paulo e Ribeirão Preto, até as matas do Pará e até o sertão Paraibano (onde nasceu o pequeno Jóshua).






Decide então fincar pé em terras tupiniquins, criar sua família e explorar as riquezas tropicais que a nova terra oferecia.


O resultado é a sutíl mistura da cozinha tradicional do Meditarrâneo com toques de tropicalidade, que nos leva a um passeio pelos prazeres de uma culinária de classe mundial. Restaurante Porto Seguro Don Fabrizio.



Este carcamano já rodou quase o Brasil inteiro em busca de ingredientes que podia agregar valores ao seu trabalho , mas foi na região de Porto Seguro que ele se encontrou. Melhor do que ele  na cozinha como chefe é o seu filho Jóshua, que dá um banho, detalhe ele apenas tem 12 anos. Se cuida carcamano!!!!!










Receita de Don Fabrizio

Role' de Berinjela Recheado de Spaghetti

Ingredientes:
Para 2 pessoas : 1 berinjela , 100 g de parmesao , 2 xicara de molho de tomate fresco bem temperado , 1 xicara de molho branco , 100 g. de mussarella de bufala , Manjeriocao de folha larga.200g. de Spaghetti


Modo de Preparo
Cortar a berinjela em fatias , frita-la . Guardar . Cozinhar a massa por 5 minutos , escorrer e mistura-la com um pouco do molho de tomate e um pouco do branco, mussarella cortada em cubos e manjericao.Em seguida deitar as fatias de berinjela em um plano , colocar em cima de cada uma um pouco dos Spaghetti e fechar em role'.Dispor em uma travessa e levar ao forno bem quente 200 graus por 5 min .Esquentar o resto do molho branco e separatamente o resto do molho de tomate, jogar em cima de cada role' assim que sai do forno ,cortar o restante da mussarella de bufala para guarnir o prato.
Servir com mais quejo ralado em cima e BUON APPETITO !


Informações sobre este Prato
Este prato e' tipico da Sicilia " Involtini di Melenzane " . As variantes sao centenas .Aqui' escolhi um recheio di Spaghetti , mas pode soltar a fantasia e colocar qualquer coisa que achar bom. Nao esquece que tratando-se de um prato que vai no forno temos que colocar sempre um creme o um molho que ajude o prato a nao ficar seco .

 
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