sábado, 20 de novembro de 2010

VACA ATOLADA SOLIDÁRIA

A solidariedade não é fruto, nem alimento do sentimentalismo. É um sinal de alta clarividência num mundo exposto aos choques das suas contínuas transformações e à ferocidade neoliberal
 ( Frei Domingues, 2004)


Hoje dia 20 de novembro, dia de doar um pouco do nosso trabalho para uma causa justa, dia de sermos mais felizes, dia de reflexão e de se perguntar: o que estou fazendo para ser solidário ao meu próximo?
Não adianta um país se desenvolver, as cidades se tornarem megalópolis, se os seus indivíduos continuam microcéfalos, desatentos aos mais fracos e desprotegidos. Solidariedade se aprende e se constrói desde a infância através das experiências sociais. Ser solidário somente consigo mesmo é ser solitário, mas ninguém vive sozinho, não é verdade?.

As atividades solidárias fazem parte da cultura brasileira, fato este que vem amenizando algumas carências da parcela de menor - ou nenhum - poder aquisitivo da população, porém que reflete, também, uma característica notável no povo brasileiro: a solidariedade – capacidade de compartilhar dos sofrimentos de outras pessoas e, literalmente, colocar a mão no bolso para ajudá-las.

"A força gerada pela não violência é infinitamente maior do que a força de todas as armas inventadas pela engenhosidade do homem"
Mahatmam Ghandi


Princípio da Solidariedade
Um sorriso nos lábios, um olhar esperançoso, um gesto repleto de gratidão, um coração feliz diante de um ato que concretiza o mais nobre sentimento e se conhece por um nome.


Solidariedade - Ato de olhar o mundo com cuidado, sabendo o quanto é importante que ele esteja saudável.

Ato de ter empatia pelo outro. Ato inerente àqueles que amam verdadeiramente. Não só em palavras, mas em síntese, por completo. O mundo é competitivo, muitos querem sempre mais vantagens materiais, intelectuais, mais poder e status que os outros.

A linguagem deste tipo de mundo afirma que o importante é ganhar e não medir esforços para isso.
E, muitas vezes, esses esforços são: terríveis genocídios, traições, violência gratuita, inveja consumada, egoísmo inaceitável, atitudes irracionais, um verdadeiro coquetel de ambição exacerbada.

Mas, o indivíduo não pode precisar este sentimento competitivo, sem analisar o propósito dessas ações. Por que não abolir a competição e ratificar a cooperação?

Por que vendar os olhos do coração e anestesiar os sentimentos? Que prêmio é tão importante que não pode ser compartilhado, e deve ser alegria só de alguns?

O mundo seria muito mais contente, mais aconchegante, muito mais charmoso se fosse mais sorridente. Para isso acontecer, ele precisa ser mais solidário. E não é difícil como alguns podem pensar. É muito mais fácil e útil fazer brotar um sorriso no rosto de uma pessoa, que levá-la a chorar.

É compreender o mandamento e discernir sobre ele: “ame ao seu próximo, como a si mesmo”. É respeitar as diferenças e discriminar o preconceito. Fazer o bem, mas olhando e respeitando a quem enxerga a alma do outro, através do olhar.

Ter sensibilidade para identificar suas necessidades. Não esperar algo em troca. Se doar sem querer barganhar vantagens.Chorar com aqueles que choram, gargalhar com aqueles que demonstram seu momento de felicidade.


Ver nos outros o retrato de sua própria vida e, abençoar as famílias de todos como quer que a sua seja abençoada. Riscar dos seus princípios a palavra acepção.Confirmar a palavra cooperação. Acender como uma estrela e concretizar este gesto de amor.

Fora violência, absurda em todas as suas classificações; em suas guerras e ditaduras dispensáveis e alimentadas pela competição. Ajudar a todos os povos; a todas as crianças, sejam elas, africanas, russas, chinesas, judias, palestinas, americanas.

Pois, é maravilhoso cumprir de forma consciente o que traz realização ao próximo, sabendo exercer a boa ação, participando ao mundo uma bela e eficaz missão que é a apologia ao amor, ao respeito e cuidado ao ser humano: o princípio da solidariedade.

A festa foi linda e maravilhosa, todos os alunos da Unisuam, junto com a Chefe Alejandra Faúndes que é Coordenadora Técnica do curso de Gastronomia, deram um show de bola e fizeram deste evento uma festa de amor e carinho, obrigado Jorge, Yrapoan, Edila, Márcia (aluna da Estácio e uma grande profissional) Luciana, Srº Jaime e a todos aqueles que doaram um pouco do seu tempo para esta causa.

Obrigado ONG Mãos solidárias por me permitir doar um pouco dos meus conhecimentos.

segue a receita da Vaca Atolada que fizemos no evento.

VACA ATOLADA SOLIDÁRIA

Ingredientes
- 2 colheres (sopa) de óleo
- 1 kg de costela de vaca, cortada em pedaços pequenos (costela gaúcha)
- 2 cebolas médias picadas
- 4 dentes de alho amassados
- Sal e pimenta-do-reino a gosto (ou tempero pronto)
- 5 tomates sem sementes picados
- 6 colheres (sopa) de cheiro-verde picado
- 3 colheres (sopa) de aguardente
- Pimenta dedo-de-moça picada a gosto
- 2 folhas de louro
- 2 1/2 litros de água quente
- 700 g de mandioca descascada, cortada em cubos (já cozida)

Modo de Preparo
Numa panela (de preferência, de ferro) com óleo, frite a costela de vaca, cortada em pedaços pequenos, até dourar (mais ou menos 10 min). Junte as cebolas, os dentes de alho e refogue. Tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto.
Adicione os tomates, o cheiro-verde picado, a aguardente, a pimenta dedo-de-moça picada a gosto, as folhas de louro e a água quente. Deixe cozinhar por 50 min na pressão, em fogo médio (se necessário, acrescente mais água durante o cozimento).

Quando a costela estiver cozida, acrescente mandioca descascada cortada em cubos (já cozida).Deixe cozinhar por cerca de 25 min ou até ficar cremoso (as costelas devem ficar "atoladas").
Acerte o sal, se necessário.




 
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