quarta-feira, 26 de outubro de 2011

NA ESTRADA COM A NOSSA PANELA BRASIL - PARTE 1

Esta é uma aventura em que eu, Chefe Marcio Moreira e o Professor Jorge Schimidt, estamos vivenciando e queriamos dividir com vocês.

Embarcamos no que apelidamos de Panela móvel com destino a Maceió, mais precisamente para cidade de Penedo, para o 4°, Festival Gastronômico do Baixo São Francisco, onde a missão é montar a cozinha itinerante Nossa Panela Brasil e realizar a primeira Jacarezada na panela gigante (lembrando que o mérito por esta ideia pertence ao Laercio, a Mônica e ao Guto da Congrega Bahia).
Mas só dois loucos ou apaixonados pelo que fazem embarcariam numa aventura tão inóspita, percorrer quase dois mil quilômetros para fazer aquilo que mais gostam: falar sobre a cultura e a gastronomia brasileira.

A idéia é conhecer algumas das cidades que circundam as estradas que nos levarão até o nosso destino final, para perceber o que realmente o brasileiro anda colocando em sua mesa.
Mas como toda aventura, esta tem o seu lado positivo e negativo e muitas das vezes engraçado. Primeiro: como viajar ao lado de uma outra pessoa sem ter o que pelo menos ouvir ?? Claro nosso caminhão não tinha som e eu não conseguiria ir escutando o professor Jorge cantando as suas músicas dos anos 70 e ainda por cima à capela?? Vc escutaria???? Por Deus, minha condição de sair do Rio de Janeiro seria somente mediante a compra de um som. Por fim alguém escutou as minhas preces e nos presenteou com um DVD, mas foi presente de grego, porque o DVD estava quebrado. Eu realmente entrei em desespero fiquei me imaginando escutando a encorporação do Fredy Mercury, cantando I want you break free  na voz do Professor Jorge.

Enfim, compramos o aparelho e fizemos a instalação. Começamos a viagem embaixo de um sol escaldante rumo a BR 101 a qual já conhecíamos.  O objetivo do dia era percorrer pelo menos 800 km, mas com todo o meu atraso em busca do aparelho de som conseguimos percorrer apenas 500 km. Só  um adendo, ele não cantou a capela, mas em compensação dançou com as mãos e com a cabeça?? Bom minha gente ainda faltam mais de 1000 km, ate lá o professor vira um dançarino do Faustão.
Nestes 500 Km percorridos, fiquei pensando no que realmente os caminhoneiros fazem para se alimentar, pois já ouvi dizer que onde tem muito caminhão parado é sinal de boa comida, mas não foi isso o que constatei.

As lanchonetes e restaurantes de beira de estrada estão servindo uma péssima refeição. Enfim, será que vou me surpreender daqui até Maceió????

continua amanhã a aventura gastronômica........

 
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