sábado, 13 de novembro de 2010

BOLINHO DE ARROZ - CULINÁRIA DA REGIÃO SUDESTE

Os primeiros habitantes da Região Sudeste do Brasil foram os índios. Mais tarde chegaram os portugueses. Eles fizeram expedições para conhecer a região e começaram a explorar o pau-brasil. Essa madeira era abundante nas matas do litoral.




Os portugueses fundaram as primeiras vilas no litoral. A primeira vila fundada foi São Vicente. Aí teve início a plantação de cana-de-açúcar. Depois surgiram outras vilas. O povoamento do interior começou com a fundação da vila de São Paulo de Piratininga.


Os moradores da vila de São Paulo entraram pelo interior à procura de índios para escravizar. Eles organizaram as entradas e bandeiras. Nas suas caminhadas, os bandeirantes paulistas descobriram minas de ouro nas terras do atual estado de Minas Gerais.


O povoamento também aumentou com o comércio de gado. Os comerciantes levavam os animais do sul do Brasil para serem vendidos na região das minas. No caminho por onde passavam as tropas de animais apareceram ranchos e pousadas. Os ranchos e as pousadas deram origem a muitas cidades.


Novas fazendas de plantação de cana-de-açúcar surgiram nos antigos caminhos por onde seguiam as entradas e bandeiras. Essas fazendas deram origem a várias cidades. Mais tarde, com o cultivo do café, outras cidades surgiram.


O povoamento aumentou muito com a chegada dos imigrantes e com a abertura das ferrovias. A instalação de indústrias também contribuiu para que muitas pessoas de outros estados e de outros países viessem morar na Região Sudeste.


A Culinária do Sudeste do País


A culinária do Sudeste é muito rica e diversa, variando de estado para estado. No Rio de Janeiro a comida típica é a feijoada.


Minas Gerais tem uma das cozinhas mais expressivas do país, incluindo pratos como o pão de queijo, tutu de feijão, feijão tropeiro, angu, etc.


No Espírito Santo, o prato típico é a moqueca. São Paulo não possui uma cozinha típica, dado que cada comunidade de imigrantes manteve seus hábitos alimentares, muito embora a influência italiana seja predominante. O prato mais consumido em São Paulo é a pizza.


Diversidade é a principal característica da culinária do Sudeste brasileiro. Como nas outras regiões do Brasil, a geografia e os imigrantes que aportaram nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo foram os principais fatores de formação da gastronomia regional.


Mas a concentração de riqueza e as novas levas de imigrantes que chegaram no início e ao longo do século 20, acrescentaram novos elementos à culinária local. Principalmente nos grandes centros da região, muitos pratos brasileiros convivem lado a lado com quitutes de outras nacionalidades, como o sushi dos japoneses, as esfihas libanesas e as macarronadas italianas.


São Paulo, capital econômica, também é reconhecida por ser a capital gastronômica do país. A fama se justifica pelo alto nível de um bom número de restaurantes e pela abrangência de cozinhas de diferentes nacionalidades. As demais capitais (Belo Horizonte, Rio e Vitória) também contam com bons restaurantes, mas em menor número do que na capital paulista.


À medida que deixamos os grandes centros, percebemos um contraste com a cozinha interior, que preserva boa parte das tradições gastronômicas do Sudeste. O interior mineiro é o principal representante, com uma culinária farta e substanciosa, a cozinha de fazenda, bastante apreciada também pelos paulistas do interior.


Os contrastes e a diversidade, porém, dificultam a identificação dos sabores tipicamente brasileiros. As influências de afro-brasileiros, indígenas e portugueses continuam sendo a base da comida inventada no Sudeste – sendo que a participação de cada um varia de acordo com o Estado.


Mineiros e paulistas trazem de herança hábitos dos escravos africanos. Os fluminensess conservam muito das tradições portuguesas. Os três Estados ainda têm em comum os botecos e seus acepipes, que começaram a se espalhar com a industrialização e hoje são verdadeiras instituições da região. Em Minas, há até um festival para os petiscos de botequim.


O Espírito Santo, por sua vez, fica deslocado em relação aos outros Estados da região e mantém traços mais indígenas em seus pratos mais representativos, como a moqueca capixaba e a muma de siri.


BOLINHO DE ARROZ
Ingredientes
2 xícaras de arroz cozido
1 xícara (chá) de ervilha congelada
1dente de alho espremido
½ xícara (chá) de bacon cortado em cubinho e frito
1 cebola pequena picadinha
1 cenoura ralada pequena
2 colheres de cebolinha picadinha
2 colheres de salsa picada
2 colheres de queijo parmesão ralado
1 xícara de queijo mussarela em cubinhos
1 pimenta vermelha picadinha
1 colher de (sopa) de fermento em pó
sal a gosto
2 ovos ligeiramente batido
1/2  xícara (chá) de farinha de trigo


óleo o suficiente para fritar


Modo de Preparo
1º - No processador bata ligeiramente o arroz apenas para quebrar os grãos. Transfira para uma tigela e junte os demais ingredientes.
2º - Frite os bolinhos em pequenas colheradas em óleo bem quente.


Uma das possíveis origens do bolinho é o arancini. Trata-se de um “primo” italiano feito com arroz arbóreo ou carnaroli, ou, melhor dizendo, com as sobras do risoto do último jantar. Típico da Sicilia, naquela região o bolinho é feito com o arroz moldado na mão como uma coxinha, bolinha ou mesmo como uma pirâmide e recheado fartamente – com carne, queijo ou o que mais a geladeira oferecer. Uma versão menos popular é levada ao forno em lugar de passar pela frigideira com óleo – perde em crocância, mas é mais saudável.

 
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