quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

CHEFE MARCIO MOREIRA - CHURRASCO MAIS VOCÊ

Mais uma para recordar olha eu ajudando no churrasco do Mais Você



PIPOCA QUEREMOS PIPOCA

Ontem fui ao cinema levar a minha filha para assistir um filme, quarta feira o cinema aqui sempre é mais barato e acredito que no Brasil inteiro, o que diga minha irmã que mora em Santos, toda quarta-feira ela bate cartão religiosamente.


A primeira coisa que minha filha me perguntou se iriamos comprar pipoca. Eu queria saber o que eles fazem para aquela pipoca cheirar tanto e impregnar o nosso cerebro para fazer a gente comprar. Acho que eles devem colocar alguma essência de manteiga, bacon ou sei lá,  só sei que é bom, ou se é!!!!!!





Só o preço que é salgadinho né???? eu não sei como eles fazem o custo para aquilo ser tão caro. Acho uma afronta, mais fazer o quê, faz parte. Então vamos nós, hu huu , viva a Pipoca!!!

Diferente dos filmes do walt Disney o milho não é aquele em que vemos o Pateta colhendo no milharau e colocando no fogo para estourar, bem que podia ser assim né.





É muito provável que a pipoca tenha origem na América, anos antes de Cristóvão Colombo ter chegado por aqui. Mas o grão também era cultivado na China, Sumatra e Índia. O mais antigo registro data de mais de 5.600 anos, graças a um fóssil achado na cidade de Cueva de Murciélagos, no centro-oeste do Novo México.


Alguns relatos contam que o milho de pipoca era parte essencial de cerimônias astecas do início do século XVI. Dizem que muitas jovens praticavam a dança de adoração ao milho e enfeitavam suas cabeças com guirlandas confeccionadas com o grão, que também era o principal alimento desse povo. Além disso, servia como decoração para penachos, colares e adornos das imagens de seus deuses, como o da chuva e o da fertilidade. Outros documentos da época falam de uma cerimônia para os deuses astecas, protetor dos pescadores, na qual o milho aquecido estourava, transformando-se numa flor branca que era oferecida ao deus da água.


Os primeiros europeus que chegaram ao continente americano não conheciam a pipoca e a descreveram como um salgado à base de milho usado pelos índios, tanto como alimento quanto como enfeite de cabelo. Sementes de milho usadas para fazer pipoca foram encontradas por arqueólogos não só no Peru, como também no atual Estado de Utah, nos Estados Unidos, o que sugere que ela fazia parte da alimentação de vários povos americanos.


Sabe-se, porém, que inicialmente os índios preparavam a pipoca com a espiga inteira sobre o fogo. Depois, passaram a colocar somente os grãos sobre as brasas, até inventarem outro método: cozinhar o milho numa panela de barro com areia quente.


Outros tesouros encontrados por arqueólogos confirmam a existência do milho para pipoca no passado. São eles: utensílios para cozinhar pipocas que datam das culturas pré-incas, no Peru; uma urna funerária datada do ano 300, da época antediluviana, no México; e uma gravação de um deus do milho com um penacho decorado com milho de pipoca. Em resumo, as investigações têm provado que os antecessores da maioria das tribos norte-americanas desfrutavam do milho de pipoca antes do nascimento de Cristo.


O que se conclui realmente é que o primeiro uso do milho cultivado foi mesmo para fazer pipoca. Oba!

Mas foi somente em meados de 1800, quando o uso do arado se tornou comum, que a semeadura do grão, por conseqüência, cresceu também nos Estados Unidos.

Já durante a época da Depressão nos Estados Unidos, o consumo de pipoca aumentou, pois o único luxo das famílias era, de vez em quando, comprar pipocas por cinco ou dez centavos de dólar cada pacote. Enquanto outros negócios fracassavam, o milho para pipoca ia para frente.


Durante a Segunda Guerra Mundial, por exemplo, como o açúcar era escasso para fazer doces, o consumo de pipoca pelos norte-americanos aumentou três vezes, já que o grão era mais acessível. No entanto, no início dos anos 50, quando a televisão chegou às casas americanas, o consumo de pipoca diminuiu. As pessoas deixaram de ir ao cinema e, por conseqüência, comiam menos pipoca. Mas isso não durou muito tempo, logo descobriram que comer pipoca assistindo à TV também era uma deliciosa diversão! Hoje cerca de 70% das pipocas compradas são consumidas em casa.




Atualmente, o milho de pipoca é considerado um dos alimentos favoritos dos americanos e de todo o mundo



O milho utilizado para preparar a pipoca vem de um tipo especial de espiga. Seu nome científico é Zea mays L., que tem como principal característica os grãos pequenos, contendo amido duro ou cristalino, com propriedade de estourar quando submetidos ao aquecimento, originando a pipoca.


Já a palavra pipoca vem do tupi e quer dizer milho estourado. Trata-se de uma contração de abati-pipoca, em que abati é justamente o milho.


O milho de pipoca é semeado em vários países, mas o grande produtor mundial são os Estados Unidos, onde também esta localizada a cidade que mais consome pipoca, Dallas. O Brasil também é um grande produtor, com a comercialização de milho para panela e milho para micro-ondas.


A única diferença entre o milho de panela e o de micro-ondas é o tamanho. As embalagens para forno de micro-ondas contêm grãos um pouco maiores, para que estourem com mais facilidade. Tanto um quanto o outro são constituídos por três elementos: o amido e a água, na parte de dentro; e a casca dura, externa.


Dentro de cada grão de pipoca existe uma pequena quantidade de água, cercada por uma pequena camada macia. Ao colocar o milho de pipoca na panela com óleo quente ou no micro-ondas, a umidade de dentro reage, transformando-se em vapor d’água, o que aumenta a pressão interna da semente. A casca não agüenta essa pressão e estoura. Ao estourar, o amido que fica dentro do milho se expande em pequenas bolhas de cor branca, que ficam grudadas na casca.


Aposto que você achava que o processo era outro. Então, por que não faz um teste? Tente fazer o seguinte: fure a casca do milho da pipoca e tente estourá-la. Não vai acontecer nada, porque não haverá pressão interna, uma vez que a umidade interna, que é o que se transforma em vapor, sairá pelo furo.




A pipoca de micro-ondas é muito consumida, em função da facilidade de preparo, além da qualidade e da variedade de sabores encontrados, desde o natural, doce e salgada, canela, chocolate, manteiga light, queijo, bacon etc.

Mas a pipoca de micro-ondas representou um impulso para a Ciência e um marco na História. Em 1945, o norte-americano Percy Spencer descobriu que um grão de pipoca, colocado sob a energia de micro-ondas, estourava. Isso o levou a repetir a experiência com outros alimentos, dando origem ao desenvolvimento do forno de micro-ondas. Ou seja, o primeiro produto testado para a utilização em micro-ondas foi a pipoca.


Dentro do forno, as micro-ondas aquecem a água contida no grão até a temperatura de estouro. Assim, se o equipamento distribuir as ondas de forma homogênea, tem-se um produto de excelente qualidade. Que descoberta brilhante!

Assista este video da pipoca estourando , é o máximo







CURIOSIDADES SOBRE O MILHO

•O grão de milho que não estoura é chamado de piruá ou mururu.

•Cada grão de pipoca tem que ter pelo menos de 13,5% a 14% de umidade para estourar. Senão, vira piruá (não estoura).

•A melhor maneira de guardar o milho é em um lugar fresco, em potes de plástico ou vidro bem fechados, para que o ar não possa entrar. Assim, o milho não perde sua umidade natural. Algumas pessoas pensam que, se guardarem os grãos no refrigerador, isso vai mantê-los úmidos, mas não é verdade. Eles podem secar.

•Você sabe como salvar os piruás? Pois é, aquele milho que não estoura e fica no fundo da panela pode ser salvo. Como é a água que existe dentro deles que os fazem estourar, nada mais justo que hidratá-los. Para isso, coloque os grãos em uma jarra e umedeça com uma colher de água, mexendo a cada 5 ou 10 minutos, para que os grãos absorvam a água. Se você achar que eles absorveram muito rápido, acrescente um pouco mais e misture até que toda a água tenha sido absorvida. Depois, deixe descansando por dois ou três dias. Logo após, pode levá-los para a panela, que eles irão estourar.

•Existem várias cores de grãos de pipoca, que vão desde o branco pálido até o ouro, roxo, negro e muitos outros.


•Nos Estados Unidos, as vendas de pipoca ultrapassam a casa dos US$ 240 milhões por ano. (Fonte: http://www.popcorn.org/)

•O lugar onde mais se come pipoca é nos Estados Unidos, em Dallas.


Agora, não se deixe influenciar por este post de hoje, guarde seu dinheirinho e vá no cinema na segunda ou quarta-feira é mais barato.

 
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