quinta-feira, 2 de junho de 2011

NOSSA PANELA INDICA - FEIRA DE SÃO CRISTOVÃO - RJ


A formação cultural do Nordeste, região com área de 1.561.177,8km2, gerou a mais diversificada culinária do País. Marcada, no entanto, por singulares diferenças. São inúmeras as alternativas, a começar pelos pratos vindos da África. Comece pelos abarás e acarajés, na Bahia. Antepastos aos vatapás e às moquecas de peixe, de ostras, de camarões, iguanas douradas pelo azeite de dendê. Há, também, pratos à base de peixes dos mais vários tipos, servidos em formas várias. Sopas, escaldados, cozidos. E casquinhas de caranguejo, frigideiras de siri mole e cavaquinhas.

Não é só no mar que nascem as delicias. Oferece a cozinha nordestina pratos exóticos, elaborados com carnes de porco, de cabrito, de boi, de carneiro. E aves. Prazeres que vão desde as tripas à sergipana até a carne de sol à Natal, passando pelo xinxim de galinha e pela galinha d’Angola de Teresina.

Tudo começou em 1945, quando os caminhões pau-de-arara vindos de vários estados do Nordeste, chegavam ao Campo de São Cristóvão trazendo retirantes nordestinos para trabalhar na construção civil, onde já tinham vaga garantida.
CENTRO DE TRADIÇÕES LUIZ GONZAGA 

O encontro dos recém-chegados com parentes e outros conterrâneos era animado com música e comida nordestinas, dando origem à Feira de São Cristóvão. Durante 58 anos, a tradicional Feira permaneceu no Campo de São Cristóvão, debaixo das árvores.

Em 2003, as barracas foram transferidas para dentro do antigo Pavilhão, que foi reformado pela Prefeitura do Rio e transformado no Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas. Hoje, a Feira de São Cristóvão tem boa infra-estrutura de limpeza e segurança, com banheiros públicos e estacionamento.

São cerca de 700 barracas fixas, que oferecem as várias modalidades da cultura nordestina: culinária, artesanato, trios e bandas de forró, dança, cantores e poetas populares, repente e literatura de cordel.

As ruas internas receberam nomes dos noves estados do Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe). Foram batizados com nomes de artistas, personalidades e cidades da região os palcos João do Vale, Jackson do Pandeiro e Pinto Monteiro e as praças Padre Cícero, Frei Damião, Mestre Vitalino, Câmara Cascudo e Catolé do Rocha.

Hoje, a Feira é um sucesso que atrai cerca de 250 mil visitantes por mês, em um ambiente de sociabilidade, integração e aproximação de pessoas de várias camadas sociais, que se encontram para compartilhar o mesmo gosto pela cultura nordestina.

No Nordeste e, na Feira de São Cristóvão, é claro, fundamental é provar a feijoada à alagoana, o cozido à baiana, o mocotó e o bobó de inhame, criações capazes de acalentar os mais exigentes paladares. À sobremesa, delicie-se com cocadas, sorvetes e refrescos feitos com frutas típicas, como taperebá, manga, araçá, cajú e pitanga, graviola e mangaba. Há mais, porém. No Maranhão, entregue-se, de corpo e alma, aos camarões, servidos como melhor lhe convier. Mas não se esqueça de degustá-los fritos, ao alho e óleo. É uma pedida fundamental. Que prepara o espírito para incursões pelo pudim de peixe maranhense, acompanhado de arroz de cuxá. 

Come-se muito milho, farinha de mandioca, carne-seca, jabá/charque, carne-de-sol, carne de carneiro, cabrito, bode e a característica manteiga de garrafa/líquida. Os pirões de farinha de mandioca sempre acompanham os pratos principais. Miúdos de porco, de carneiro, buchadas, farofas, carne-seca e carne-de-sol, são preparados de várias maneiras e são muito consumidos. O trinômio que circula o interior do Nordeste é rapadura, carne-de-sol e farinha de mandioca.

Tudo na Feira de São Cristóvão é feito igualzinho, como no Nordeste! Sabe por quê? Porque, a maioria do povo que faz aqui, veio de lá!;Baião de Dois; Pato no Tucupi; Acarajé II; Carne de Sol com Baião de Dois; Xinxim de Galinha II; Acaçá; Jabá com Jerimum, Acarajé; Bacalhau à Moda Baiana; Bobó de Camarão; Bucho à Moda Baiana; Casquinha de Siri I; Casquinha de Siri II; Ensopado de Camarão e Coco; Filés de Carne Seca à Moda Baiana; Quibebe; Moqueca de Lagosta; Moqueca de Peixe; Risoto de Coco; Risoto de Coco e Camarão; Risoto com Carne-de-Sol; Sarapatel; Carne de Sol com Macaxeira, Vatapá; Vatapá Maranhense; Xinxim de Galinha.

Ah!!!!!!! não esqueça o artesanato e a boa música que rola solto toda noite e se delicie nesta gastronomia que é fantástica e cheia de histórias.O Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas funciona em sua totalidade, com 700 barracas, shows e espetáculos variados de forró. 

A feira fica no Campo de São Cristóvão S/Nº - Pavilhão de São Cristóvão - Bairro de São Cristóvão - Rio de Janeiro/RJ. Cep: 20.921-440 e funciona de
Terças, quartas e quinta s - 10:00 às 18:00 (Somente alguns restaurantes e barracas) Sextas, sábados e domingos - 10:00 de sexta até 20:00 de Domingo


Quer mais informação? entre em contato com a Associação da Feira pelo telefone (21)2580-5335 ou pelo e-mail: contato@feiradesaocristovao.org.br 

Eu já fui várias vezes 
vamos.... 

"eu vou sim , quero sim , minha mulher não manda em mim......."
                                                                                    Fonte : Associação dos Feirantes/CLGTN

 
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