A formação cultural do Nordeste, região
com área de 1.561.177,8km2, gerou a mais diversificada culinária do País.
Marcada, no entanto, por singulares diferenças. São inúmeras as alternativas, a
começar pelos pratos vindos da África. Comece pelos abarás e acarajés, na
Bahia. Antepastos aos vatapás e às moquecas de peixe, de ostras, de camarões,
iguanas douradas pelo azeite de dendê. Há, também, pratos à base de peixes dos
mais vários tipos, servidos em formas várias. Sopas, escaldados, cozidos. E
casquinhas de caranguejo, frigideiras de siri mole e cavaquinhas.
Não é só no mar que nascem as delicias.
Oferece a cozinha nordestina pratos exóticos, elaborados com carnes de porco,
de cabrito, de boi, de carneiro. E aves. Prazeres que vão desde as tripas à
sergipana até a carne de sol à Natal, passando pelo xinxim de galinha e pela
galinha d’Angola de Teresina.
Tudo começou em 1945, quando os caminhões
pau-de-arara vindos de vários estados do Nordeste, chegavam ao Campo de São
Cristóvão trazendo retirantes nordestinos para trabalhar na construção civil,
onde já tinham vaga garantida.
CENTRO DE TRADIÇÕES LUIZ GONZAGA |
O encontro dos recém-chegados com parentes e outros conterrâneos era animado com música e comida nordestinas, dando origem à Feira de São Cristóvão. Durante 58 anos, a tradicional Feira permaneceu no Campo de São Cristóvão, debaixo das árvores.
Em 2003, as barracas foram transferidas para dentro
do antigo Pavilhão, que foi reformado pela Prefeitura do Rio e transformado no
Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas. Hoje, a Feira de São
Cristóvão tem boa infra-estrutura de limpeza e segurança, com banheiros
públicos e estacionamento.
São cerca de 700 barracas fixas, que oferecem as várias modalidades da cultura nordestina: culinária, artesanato, trios e bandas de forró, dança, cantores e poetas populares, repente e literatura de cordel.
As ruas internas receberam nomes dos noves estados
do Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio
Grande do Norte e Sergipe). Foram batizados com nomes de artistas,
personalidades e cidades da região os palcos João do Vale,
Jackson do
Pandeiro e Pinto Monteiro e as praças Padre Cícero,
Frei Damião,
Mestre
Vitalino, Câmara
Cascudo e Catolé do Rocha.
Hoje, a Feira é um sucesso que atrai cerca de 250
mil visitantes por mês, em um ambiente de sociabilidade, integração e
aproximação de pessoas de várias camadas sociais, que se encontram para
compartilhar o mesmo gosto pela cultura nordestina.
No Nordeste e, na Feira de São Cristóvão, é claro, fundamental é provar a feijoada à alagoana, o cozido à baiana, o mocotó e o bobó de inhame, criações capazes de acalentar os mais exigentes paladares. À sobremesa, delicie-se com cocadas, sorvetes e refrescos feitos com frutas típicas, como taperebá, manga, araçá, cajú e pitanga, graviola e mangaba. Há mais, porém. No Maranhão, entregue-se, de corpo e alma, aos camarões, servidos como melhor lhe convier. Mas não se esqueça de degustá-los fritos, ao alho e óleo. É uma pedida fundamental. Que prepara o espírito para incursões pelo pudim de peixe maranhense, acompanhado de arroz de cuxá.
Come-se muito milho,
farinha de mandioca, carne-seca, jabá/charque, carne-de-sol, carne de carneiro,
cabrito, bode e a característica manteiga de garrafa/líquida. Os pirões de
farinha de mandioca sempre acompanham os pratos principais. Miúdos de porco, de
carneiro, buchadas, farofas, carne-seca e carne-de-sol, são preparados de
várias maneiras e são muito consumidos. O trinômio que circula o interior do
Nordeste é rapadura, carne-de-sol e farinha de mandioca.
Tudo
na Feira de São Cristóvão é feito igualzinho, como no Nordeste! Sabe por quê?
Porque, a maioria do povo que faz aqui, veio de lá!;Baião de Dois; Pato no
Tucupi; Acarajé II; Carne de Sol com Baião de Dois; Xinxim de Galinha II;
Acaçá; Jabá com Jerimum, Acarajé; Bacalhau à Moda Baiana; Bobó de Camarão;
Bucho à Moda Baiana; Casquinha de Siri I; Casquinha de Siri II; Ensopado de
Camarão e Coco; Filés de Carne Seca à Moda Baiana; Quibebe; Moqueca de Lagosta;
Moqueca de Peixe; Risoto de Coco; Risoto de Coco e Camarão; Risoto com
Carne-de-Sol; Sarapatel; Carne de Sol com Macaxeira, Vatapá; Vatapá Maranhense;
Xinxim de Galinha.
Ah!!!!!!!
não esqueça o artesanato e a boa música que rola solto toda noite e se delicie nesta gastronomia que é fantástica e cheia de histórias.O
Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas funciona em sua totalidade, com
700 barracas, shows e espetáculos variados de forró.
A feira fica no Campo de São
Cristóvão S/Nº - Pavilhão de São Cristóvão - Bairro de São Cristóvão - Rio de
Janeiro/RJ. Cep: 20.921-440 e funciona de
Terças, quartas e quinta s - 10:00 às 18:00 (Somente alguns restaurantes e barracas) Sextas, sábados e domingos - 10:00 de sexta até 20:00 de Domingo
Terças, quartas e quinta s - 10:00 às 18:00 (Somente alguns restaurantes e barracas) Sextas, sábados e domingos - 10:00 de sexta até 20:00 de Domingo
Quer
mais informação? entre em contato com a Associação da Feira pelo
telefone (21)2580-5335 ou pelo e-mail: contato@feiradesaocristovao.org.br
Eu já fui várias vezes
vamos....
"eu vou sim , quero sim , minha mulher não manda em mim......."
Fonte : Associação dos Feirantes/CLGTN