
Hoje vou falar de um produto que até pouco tempo atrás era tido como ouro liquido de tão caro que era.
“NÃO COMPREENDO”
Não, não compreendo.
Porque me pagas com água
O que te dei em azeite.
Água é do que sou feita!
Tive de ir à prensa pelo azeite!
Esse azeite que te dei
Foi prensado de mim
Mas nunca teriam fim
As vezes que à prensa fosse
Ainda que já só saísse
Algo mais amargo que doce
Ainda era azeite de mim
Prensada até ao fim.
Não, não compreendo
Essa paga que me dás.
Achas que azeite é água?
Águas te dão jorrando as fontes
Águas te dou eu aos montes
Também jorrando de mim
Sem passar pelo Getsêmani !
Poema Luzitano
E não é de hoje que já encontramos um azeite aceitável nas prateleiras dos supermercados...